O Benfica empatou 1-1 com o Paços de Ferreira, em jogo a contar para a segunda mão das meias finais da Taça de Portugal, e garantiu a 34.ª final no Jamor. Cardozo abriu o marcador, mas Cícero, aproveitando uma falha de Maxi, empatou aos 80' minutos. Valeu a vitória dos encarnados na Mata Real a 30 de janeiro por 2-0 para fixar a eliminatória em 3-1.

A missão do Paços de Ferreira afigurava-se quase impossível na deslocação ao Estádio da Luz, depois da derrota na Mata Real por 2-0 no jogo da primeira mão a 30 de janeiro. Três meses depois dos golos de Lima e Ola John, a formação de Jorge Jesus recebia o surpreendente Paços de Ferreira na máxima força, e com um registo impressionante de 36 jogos consecutivos sem perder.

A final da Taça de Portugal tem um cariz simbólico para Jorge Jesus e o técnico não facilitou, a começar desde logo na equipa titular. Lima ficou no banco e o treinador encarnado voltou ao modelo de dois avançados depois do apuramento para as meias-finais da Liga Europa em Newcastle.

Do lado do Paços de Ferreira, o técnico Paulo Fonseca também não surpreendeu nas escolhas. A lesão do lateral esquerdo Nuno Santos obrigou o técnico pacense a apostar em Diogo Figueiras para o lado direito. Josué foi o organizador de jogo devido à ausência de Vítor e Jaime Poulson surgiu como referência no ataque.

Perante as bancadas do Estádio da Luz muito vazias, o Benfica surgiu no relvado com o cunho de anfitrião dominador perante um Paços de Ferreira muito bem organizado mas a jogar na expectativa. Aos 4’ minutos, Gaitán consegue espaço para rematar mas Cássio, atento, evitou a abertura do marcador.

A pressão encarnada do Benfica nos primeiros minutos não resultou em golos mas sim em oportunidades que a defesa pacense soube anular.

No final do primeiro tempo o marcador registava 0-0 depois de Cardozo ter enviado uma bola ao poste e do Paços ter criado apenas um lance de perigo, com Hurtado a surgir isolado na cara de Artur mas a rematar contra o guarda-redes brasileiro. Em cima do tempo de compensação, Salvio, num grande lance individual, ainda tentou ensaiou um remate de fora da área mas a bola acabou por rasar o poste.

No segundo tempo, as equipas entraram em campo sem alterações e até foi o Paços de Ferreira a dar o primeiro sinal de perigo por intermédio de Josué. O jogo continuava a ser disputado a um ritmo baixo contrastando com as bancadas despidas do Estádio da Luz.

No entanto, os cânticos das claques do Benfica lembravam à equipa de Jorge Jesus o desejo de regressar ao Jamor oito anos depois da última final, e Cardozo acabou por responder aos 54’ minutos dando o melhor seguimento a um passe rasteiro de Gaitán pela esquerda. O avançado paraguaio recebeu o esférico e de primeiro rematou para o 1-0.

Com o “check in” para o Jamor praticamente assegurado com o golo de Cardozo, a formação encarnada começou então a circular a bola com mais segurança e desfazendo a teia defensiva organizada por Paulo Fonseca. O técnico pacense lançou então em jogo Manuel José para a saída de Caetano, aos 62’ minutos, enquanto Jorge Jesus apostou em Lima para o lugar de Rodrigo.

A vantagem encarnada parecia sentenciar a partida e a eliminatória, mas o Paços de Ferreira quis deixar uma imagem digna na Taça de Portugal, e tudo fez para não sair da Luz com mais uma derrota.

Aos 70’ minutos, Paulo Fonseca lançou Cícero em jogo e o avançado respondeu, dez minutos depois, com o golo do empate, aproveitando um mau atraso de Maxi para Luisão.

A poucos minutos do final, Jesus lançou Pablo Aimar em jogo e a presença do argentino em campo fez-se sentir mal tocou na bola, mas os 17118 espectadores nas bancadas acabariam por ouvir o apito final para o resultado final de 1-1.

Com este resultado, o Benfica garantiu a sua 34.ª presença no Estádio do Jamor e ampliou para 37, o número de jogos consecutivos sem perder. Destaque ainda para os cânticos nas bancadas das claques encarnadas fazendo referência ao dérbi com o Sporting: «Domingo é para ganhar».

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