O triunfo dos bracarenses não merece a mínima contestação tal foi a sua superioridade durante os 90 minutos e Mário Felgueiras, o guarda-redes do Vitória de Setúbal, foi mesmo um dos melhores em campo.
O destaque da partida vai para o golo espectacular de Mossoró, aos 69 minutos, um remate de fora da área, misto de força e colocação, digno do melhor em campo.
O Vitória de Setúbal, mesmo sofrendo três golos até defendeu melhor do que atacou, porque em toda a partida criou apenas uma clara oportunidade de golo e raramente conseguiu ultrapassar a linha de meio-campo.
O Sporting de Braga, que apenas trocou Eduardo por Kieszek na baliza, entrou a todo o gás, e logo no segundo minuto podia ter marcado, mas o remate de Hugo Viana embateu num colega de equipa que estava em frente à baliza.
Pouco depois (05), Paulo César teve um bom remate que saiu um pouco por cima e, aos 18 minutos, Hugo Viana, de livre directo, rematou forte, mas à figura de Mário Felgueiras.
O Vitória foi inofensivo durante quase todo o jogo merecendo nota apenas dois contra-ataques: aos 13 minutos João Pereira, providencial, impediu Luís Carlos de rematar e, pouco antes do intervalo (43), Hélder Barbosa falhou o desvio por muito pouco na cara de Kieszek, na melhor ocasião dos sadinos em todo o encontro.
De resto, as principais ocasiões de golo pertenceram ao Sporting de Braga, com Hugo Viana a assistir, Rodriguez (25) e Vandinho (34) estiveram perto de marcar.
Um minuto depois, Mosssoró entrou na área pelo lado esquerdo e Zarabi parece derrubar o médio brasileiro do Braga. Na conversão da grande penalidade, Meyong não perdoou e inaugurou o marcador.
No reatamento, Manuel Fernandes fez uma dupla substituição saída dos amarelados Zarabi e Hélder Barbosa e entrada de Brigues e Lourenço), mas sem quaisquer efeitos na produção da equipa de Setúbal.
O momento do jogo surgiria aos 69 minutos, com o grande golo de Mossoró, indefensável para o guardião sadino.
Aos 75 minutos, Matheus quase aumentou o marcador, mas Mário Felgueiras fez bem a mancha para canto, e na sequência deste Moisés, de cabeça, marcou mesmo o terceiro dos "arsenalistas".
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