Na terceira eliminatória da competição, o Carregado, perante a passividade dos forasteiros, desperdiçou as melhores ocasiões de golo da primeira parte, sempre através de bolas paradas.

Aos 23 minutos, Marmelo conseguiu isolar-se, mas permitiu a defesa a Leão e, no minuto imediato, após um canto, Mário Sérgio cabeceou a bola ao poste da baliza do CD Fátima.

Com uma ligeira melhoria na qualidade de jogo, o CD Fátima passou a comandar o jogo, mas Mauro Bastos, ao primeiro poste, e Nuno Sousa, no segundo, não conseguiram converter este domínio em golo, aos 52 minutos.

Novamente de livre directo, aos 62 minutos, Mário Sérgio acertou no poste da baliza e, no contra-ataque conduzido por Nuno Sousa, Jorge Neves não conseguiu fazer melhor, enviando a bola à trave da baliza do Carregado, naquele que foi o minuto mais emocionante do encontro.

Impondo o estatuto, o CD Fátima tomou conta do jogo e quase marcava, mas Mauro Bastos, aos 75 minutos, não conseguiu bater Hugo Cardoso, após assistência do suplente André Carvalhas, que, na recarga, permitiu o corte, sobre a linha de golo, do defesa Tópê.

A cinco minutos dos 90, o avançado do Carregado Marco Neves isolou-se, mas não conseguiu evitar o prolongamento, e Mauro Bastos, ao quarto minuto de compensação, também não conseguiu fazer melhor, na baliza oposta.

Na meia hora extraordinária, as tentativas, aparentemente desesperadas, das duas equipas foram infrutíferas e a eliminatória só ficou decidida nas grandes penalidades.

Os remates bem sucedidos de Tópê, Baixinho e Paulino e as duas defesas de Hugo Cardoso, tantas quanto Leão do CD Fátima, valeram o apuramento para a quarta ronda da Taça de Portugal ao conjunto de Elói Zeferino, que beneficiou do desperdício de Moreira, Mário Rui e Yartey.