O Estádio Cidade de Coimbra encheu-se, como há muito não se via, para empurrar a Académica para a final da Taça de Portugal, onde já foi muito feliz.

Do jogo da primeira-mão, os estudantes traziam uma desvantagem de um golo, fruto do triunfo do Vitória de Guimarães por 1-0.

Perante esse facto, a equipa de Ulisses Morais fez o que lhe competia: entrar com os olhos postos na baliza contrária onde se encontrava Nilson. Já o Vitória de Guimarães vinha com a ideia de tentar pausar o jogo, travar o ímpeto ofensivo da Académica e fazer valer-se da rapidez dos seus alas para o contra-ataque.

A primeira parte divide-se em trinta minutos de domínio da equipa da casa, com muito querer dos jogadores da Académica, mas com pouco discernimento na hora de atirar à baliza. As verdadeiras oportunidades dos estudantes surgiram por Miguel Fidalgo, Sougou e Hugo Morais, as unidades em melhor plano na equipa da casa.

A partir da meia-hora, o Vitória de Guimarães acordou para o encontro e mostrou que basta acelerar um pouco o ritmo de jogo para criar perigo. João Ribeiro, Targino e Toscano foram os homens que puseram em sentido a Académica nesses instantes.

A formação comandada por Ulisses Morais não se ficou e respondeu aos 38 minutos com Hugo Morais a corresponder bem a um cruzamento de Sougou e a atirar à baliza do Vitória de Guimarães. Contudo, Nilson com duas defesas de bom nível conseguiu manter a sua baliza inviolada. Hugo Morais ainda tentou a sua sorte num livre frontal, mas a bola saiu a rasar a barra da baliza do Vitória.

O intervalo chegou sem qualquer equipa ter conseguido desfazer o nulo inicial