Jesualdo Ferreira conquistou o seu “sexto troféu” e “mais um para o FC Porto” e no final deu os parabéns ao adversário pela boa réplica dada, não sem antes criticar a “pouca visibilidade” que o encontro teve antes.
“Foi uma festa linda, ganhamos um jogo previsível, tudo pendia a nosso favor, e tivemos muita gente, num jogo que por ser com o Desportivo de Chaves teve pouca visibilidade, parece que não interessava. O Chaves é uma excelente equipa, nunca se atemorizou, e lamento que não continue na Liga de Honra porque merecia”, disse Jesualdo Ferreira na flash interview à TVI.
O técnico tem consciência que “a segunda parte foi má”, ao contrário da primeira, onde podiam ter “saído com um resultado volumoso”, mas a explicação é simples.
“Foi uma situação caricata, que acho que muita gente não se apercebeu, mas a equipa estava a jogar para o Falcao. Ele tinha 34 golos da sua conta pessoal e queriam que ele atingisse a melhor marca do FC Porto, que são 35 ou 36, e fizeram-no porque ele merece”, disse o treinador azul e branco.
Quanto à sua continuidade à frente do FC Porto, Jesualdo Ferreira não quer adiantar nada, ao contrário do que sucedera o ano passado, que no final do jogo da Taça de Portugal anunciou que iria permanecer como técnico.
Já na sala de conferência, o "professor", questionado, uma vez mais, sobre o seu futuro, remeteu as culpas para a comunicação social: "Até parece que são vocês que não me querem aqui (FC Porto)!"
Por seu lado Tulipa, técnico da equipa flaviense, admitiu que após o golo ainda houve tempo para o sonho de ir para o prolongamento.
“Havia pouco tempo, mas acreditámos que era possível. Tenho que deixar uma palavra de apreço aos meus atletas que nunca tinham jogado numa situação destas, com tanta gente, e se portaram muitíssimo bem”, disse na flash interview à TVI.
O FC Porto conquistou esta tarde a sua 15ª Taça de Portugal, ao bater, no estádio Nacional, o Desportivo de Chaves, por 2-1.
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