O Paços de Ferreira admite protestar o jogo com a Académica, da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, depois de ser eliminado com um golo marcado, já perto do final do prolongamento, num Municipal de Coimbra a meia luz.

O GOLO DE MARINHO QUE ELIMINOU O PAÇOS DA TAÇA

O jogo durou mais de três horas e teve de ser interrompido várias vezes devido as várias falhas de iluminação no Municipal de Coimbra. Falhas essas que foram causadas pelos inúmeros incêndios que fustigavam a região naquela altura.

No final do encontro, jogadores e técnico pacense não esconderam o descontentamento pelas condições em que foram obrigados a jogar, num estádio com pouca visibilidade.

"O jogo teve três horas e um quarto, isto é desumano, do ponto de vista emocional, estar tanto tempo dentro do campo para terminar um jogo. E depois, em mais uma peripécia, a bola está praticamente no círculo central quando a luz falha novamente e o árbitro, pela primeira vez, não parou o jogo num momento em que a luz foi abaixo", lamentou o treinador Vasco Seabra, treinador do Paços Ferreira, na zona de entrevistas rápidas. O técnico admite que é possível que o clube venha a protestar o encontro.

"Acho que há condições para isso [protestar o jogo], mas é à Direção e ao departamento jurídico que compete decidir isso. [...]. Acho que é uma situação que tem de ser revista. Sete paragens é algo absurdo", disse depois na conferência de imprensa.

"A partir do momento em que se vê que isto está frequentemente a acontecer, ou se pára o jogo e partimos para uma nova situação, ou tem de se respeitar todos. Nós estivemos três ou quatro minutos para bater um livre no final da compensação da primeira parte do prolongamento, porque o guarda-redes adversário não via bem dentro da grande área. Curiosamente, aquela grande área ficou com a mesma escuridão quando foi o golo da Académica. Não pode haver esta diferenciação de controlo para duas situações semelhantes", completou Vasco Seabra.

Pedrinho, jogador do Paços, também se insurgiu contra as condições em que o jogo se desenrolou.

"Isto foi uma vergonha para o futebol português. Sempre que houve uma quebra de energia, o árbitro interrompeu o jogo, a única quebra em que não interrompeu deu golo para a Académica", atirou.

André Leão inaugurou o marcador a favor dos visitantes, no período de compensação da primeira parte (45+7), enquanto Nelson Pedroso marcou nos descontos da segunda metade (90+11), e forçou o prolongamento. No tempo extra, a equipa de Coimbra, atualmente na II Liga e vencedora de duas edições da Taça de Portugal, assegurou a vitória com um golo de Marinho, aos 109 minutos.

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