O golo madrugador de Pizzi, aos cinco minutos, num remate de pé esquerdo de fora da área, a concluir uma jogada individual, parecia deitar por terra a estratégia do S. João de Ver, que se apresentou num aguerrido 4-2-3-1.

A formação de Santa Maria da Feira, que lidera isolada a Série C da III Divisão, não tremeu com o golo sofrido e cinco minutos depois, aos 10, esteve perto da igualdade, mas Cássio cedeu canto, ao defender junto à trave um centro-remate de Américo.

O S. João Ver explorava o corredor esquerdo, aproveitando algum desacerto do pouco rotinado e desapoiado Pedro Queirós, face a um Paços de Ferreira naturalmente mais dominador, mas aparentando estar satisfeito com o resultado e demasiada confiança.

O golo da igualdade chegou aos 25 minutos, por Rúben Gomes, que surgiu nas costas de Pedro Queirós e rematou face ao desamparado Cássio, após assistência de Américo.

O mesmo jogador, “capitão” e um dos mais influentes da equipa, proporcionou no minuto seguinte, aos 26 minutos, a reviravolta no marcador a Machadinho, mas este rematou por cima.

Na etapa complementar, o técnico pacense Rui Vitória colocou em campo os influentes Leonel Olímpio e Mário Rondon, em substituição dos desinspirados David Simão e Nuno Santos, e a equipa melhorou de produção, chegando com naturalidade à vantagem.

O defesa paraguaio Javier Cohene marcou por duas vezes, aos 63 e 83 minutos, cabeceando certeiro após lances de bola parada.

No último lance do jogo, Paulinho desperdiçou o 3-2, ao falhar uma grande penalidade duvidosa, a castigar uma pretensa falta na área pacense de Javier Cohene.