O futebolista Romeu disse hoje que o Paços de Ferreira vai encarar com "máxima seriedade" a Naval 1.º de Maio, no domingo, assegurando uma boa atitude no jogo na Taça de Portugal semelhante à da I Liga.
"Estamos conscientes dos riscos de defrontar uma equipa de escalão inferior e, por isso, vamos encarar este jogo com a máxima seriedade, como se fosse do campeonato, até porque queremos ir o mais longe possível na Taça", disse Romeu à agência Lusa, na véspera da deslocação à Figueira da Foz para defrontas a equipa do Campeonato Nacional de Seniores.
Opção no ‘onze’ pacense nos últimos três encontros, Romeu promete "tentar aproveitar ao máximo a oportunidade de jogar" e procurar dificultar as escolhas do técnico, criando-lhe, "de certa forma, uma boa dor de cabeça".
"O meu objetivo pessoal é poder jogar sempre, consciente de que uma utilização constante dá-nos mais confiança e estabilidade emocional, o que é sempre importante", sublinhou, referindo-se à vitória com o Nacional (3-1), na última jornada do campeonato, como resultado de "um jogo maduro" do Paços.
Para o médio pacense, de 29 anos, "o Paços soube gerir os momentos de jogo diante de uma equipa [Nacional] um bocado ‘cínica’", bem diferente do encontro anterior, na visita ao bicampeão Benfica, de que resultou uma derrota por 3-0.
"Se frente ao Sporting, o nosso coletivo conseguiu impor-se melhor e bater-se mais com o deles, diante do Benfica faltou-nos uma pontinha de sorte, porque tivemos oportunidades que não concretizámos e só um lance de génio do Jonas desbloqueou o sentido do jogo", afirmou.
Comparando as duas equipas, que diz "jogarem muito bem", Romeu diz ter sentido "um Benfica mais forte e solto" e, em termos pessoais, considera que "correu bem, dentro do expectável", apesar de o Paços ter ficado em branco, falhando na missão de encurtar distâncias para o objetivo dos 48 pontos.
"Não nos sentimos mais pressionados por a fasquia ter sido colocada nos 48 pontos. Ninguém anda por andar e isso até nos dá motivação. Quanto aos 11 pontos já conquistados, são reflexo do trabalho que temos desenvolvido", acrescentou.
Romeu, que termina contrato no final da época, desvalorizou, por outro lado, as diferenças no modelo de jogo de Jorge Simão comparativamente a Paulo Fonseca, assegurando que "o grupo tem interiorizado bem o que o ‘mister’ [Jorge Simão] pede, o que - concluiu - tem-se notado, depois, nos jogos".
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