Após não ter conseguido disputar o encontro da 20.ª jornada da I Liga, contra o Famalicão, devido à falta de policiamento, o Sporting já virou as atenções para a Taça de Portugal, onde vai tentar eliminar a União de Leiria (20.45 horas, quarta-feira).
No entanto, Ruben Amorim fez questão de explicar o sucedido em Famalicão e reiterou a vontade de que o encontro se tivesse realizado.
"Muito se falou deste assunto, nós queríamos muito jogar, o jogo atrasou-se, depois houve reunião atrás de reunião. Por causa da falta de segurança no dia a seguir não era possível, agora tem que se arranjar uma data. O planeamento tem que ser diferente, tivemos que acertar a programação, a nossa preparação mudou, mas focámo-nos logo a seguir na taça. Temos que voltar às meias, é importante para nós. Mas logo no autocarro o próximo jogo passou a ser o foco, um jogo perigoso no qual temos tudo a perder", explicou o técnico, garantindo que o recente atraso pontual para o Benfica "não muda nada" estratégia para o resto do campeonato.
O treinador do Sporting abordou também a possível renovação de Gyokeres, passando ainda pelo impacto que as presenças de Diomande e Morita na CAN e Taça Asiática, respetivamente, possam ter nos jogadores.
"O Gyokeres tem contrato de cinco anos, falei agora mesmo com o Hugo Viana e não há reunião nenhuma com o Gyokeres. Ele tem contrato de cinco anos e está no primeiro ano, não estamos a falar com agentes dele. Quanto ao Morita, chegou bem, os jogos com o Japão foram menos intensos do que é normal, podemos ajudá-lo a voltar ao ritmo e vai ser convocado", terminando com a informação de que Diomande é um jogador que não sente tanto a falta de jogos e que, por isso, "o mais difícil será voltar a entrar no ritmo", sem estar preocupado com o impacto físico que a CAN possa ter no jogador .
Ruben Amorim deixou ainda a garantia de que consegue desfrutar da vida, apesar da posição de alta pressão que ocupa, e avisou que não quer voltar ao tema da saída do comando técnico do emblema leonino. "Eu consigo desligar, este ano é mais difícil, porque queremos muito ganhar e depois é mais difícil desligar. É difícil ter uma horinha em que não se pense em futebol, mas consigo desfrutar. Não leio o que vocês escrevem, não ligo, sei que se ler vou ficar zangado, por isso tento abstrair do que está a volta para conseguir lidar com o dia a dia. Quando saio daqui tento ter momentos com família e amigos, consigo desfrutar da vida", concluiu o técnico verde e branco.
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