A onda de protestos nos EUA em solidariedade para com George Floyd, um afro-americano morto após uma intervenção policial violenta, descontrolou-se, e as autoridades tiveram de decretar o recolher obrigatório em várias cidades,  incluindo Washington e Nova Iorque. Tudo por causa da onde de pilhagens e destruição de propriedade que acompanham as manifestações nas ruas do país.

Alguns desportistas mostraram-se contra as pilhagens e a destruição de propriedade. Jon 'Bones' Jones, lutador do UFC, esteve na cidade de Albuquerque, nos protestos por George Floyd, mas não gostou do que viu. Jon Jones publicou um vídeo nas redes sociais onde aparece repreender um jovem que estava a pintar uma parede com uma lata de tinta spray.

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"Esta merda ainda é por causa do George Floyd? Porque é que estes miúdos andam a destruir as cidades? Enquanto jovem negro, acreditem que também estou frustrado, mas este não e o caminho. Estamos a tornar a situação pior. Se realmente amamos a nossa cidade, temos de a proteger. Os mais velhos têm de ligar aos jovens da família e dizerem-lhes que têm de ir para casa", escreveu o lutar de UFC no Instagram.

Quem também se mostrou contra as pilhagens foi Dennis Rodman, antiga estrela da NBA.

"Acho que alguém tem de vir a público e dizer: 'Então, qual é a razão para estarem a saquear? Porque estão a roubar? Porque estamos a criar mais problemas?' É uma situação má, mas se vamos protestar, então vamos protestar de maneira adequada", disse Rodman à 'TMZ Sports'.

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George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu na noite de segunda-feira em Minneapolis, após uma intervenção policial violenta, cujas imagens em vídeo foram divulgadas através da internet. Floyd foi detido por suspeita de ter tentado pagar com uma nota falsa de 20 dólares num supermercado.

No vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver um dos polícias, entretanto acusado de homicídio negligente, a pressionar o pescoço de Floyd com o joelho durante vários minutos, apesar de este ter dito que não conseguia respirar.

Desde então, várias cidades norte-americanas, incluindo Washington e Nova Iorque, têm sido palco de manifestações, com os protestos a resultarem frequentemente em confrontos com a polícia.