O projeto “Andebol 4All” e o “Cândido On Tour” receberam hoje a distinção de Mérito da Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD).
“Este troféu é de todos, mas isto tem que ser de muitos mais. A base da pirâmide do futebol nacional, nós também a queremos fazer relativamente ao desporto para todos e ao desporto, especialmente, para as pessoas com deficiência”, disse o vice-presidente da Federação de Andebol de Portugal.
Joaquim Escada, “o grande impulsionador” do projeto “Andebol 4All”, da Federação de Andebol de Portugal, defendeu que “o desporto deve ser para todos, devem ser dadas oportunidades a todos, toda a gente, porque o desporto é fundamental para a vida de todos”.
O projeto “Andebol 4All” desdobra-se em quatro subprojetos: andebol em cadeira de rodas; andebol para deficiência intelectual; andebol para deficiência auditiva; andebol para cidadãos privados de liberdade”.
As distinções foram entregues no final do segundo congresso internacional S4 (Safety, Security, Service at Sports Events), organizado pela APCVD, iniciado na quarta-feira e que terminou hoje em Viseu, cidade que acolhe a sede do organismo.
A APCVD defendeu, aquando da revelação das distinções, que “há projetos que transcendem o desporto, que tocam o coração de comunidades e transformam vidas”, como é o caso do “Andebol 4All” e do “Cândido On Tour”, de Cândido Costa no Canal 11.
“O grande propósito do programa é exaltar o futebol que une, o futebol que protege, que agrega, o futebol onde se luta até mais pelas realidades que pelo golo. Luta-se por outras coisas”, revelou Cândido Costa.
O antigo jogador de futebol realçou que o programa não é seu, “é do canal 11 e da FPF”, mas é um espaço em que se sente bem, em que chora “muito de alegria e felicidade” e em que as emoções fluem com liberdade, que mostra “a base de tudo”.
“É um programa de uma grande equipa, mas também de muitos anónimos que fazem de tudo para que o associativismo não esmoreça e, às vezes, é a única coisa que faz a senhora sair de frente da lareira e ter a vila acesa”, sublinhou.
A cerimónia de encerramento contou com o secretário de Estado do Desporto, Pedro Dias, que destacou que a realização do Mundial2026 em três países – Estados Unidos da América (EUA), México e Canadá – “será uma oportunidade para o país acompanhar de perto todas as operações com vista ao Mundial 2030”.
Pedro Dias fez um apanhado de todos os painéis apresentados, realçando ainda “o nível das intervenções” e a “importância de debater o desporto e a sua segurança” para todos, palavras que o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, corroborou.
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