A Associação de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP) reuniu-se hoje com a Direção-Geral de Saúde (DGS) e acredita que os ginásios em Portugal vão voltar a abrir em junho, avisando que o setor "não pode esperar mais".

"O que a DGS nos transmitiu hoje foi que as medidas de abertura que a AGAP apresentou a 16 de abril não estão distantes das que a DGS preconiza. Há uma grande concordância entre as nossas medidas e as que eles preconizam, embora tenhamos apenas falado em termos genéricos, sem especificar qualquer proposta", explicou o presidente da AGAP, José Carlos Reis, à agência Lusa, após o final da reunião que contou também com a presença da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto.

O dirigente que representa os ginásios portugueses disse que até final da semana a associação receberá as normas elaboradas pela DGS, mas que não houve da parte da autoridade de saúde o compromisso para uma data de abertura.

"Não houve um compromisso da DGS para a data de abertura, até porque essa é uma competência do Conselho de Ministros, mas deixámos bem expresso que estamos preparados para abrir a 01 de junho e que isso é fundamental para o nosso setor", afirma José Carlos Reis, alertando que se tal não acontecer pode estar em causa a sobrevivência de muitos ginásios que vivem já "uma situação dramática".

"Se se mantiverem as condições de normalidade que temos hoje, queremos acreditar que os ginásios abrirão a 01 de junho", estimou.

Perspetivando já a reabertura, o presidente da AGAP tranquilizou os clientes, assegurando que os ginásios portugueses "são dos mais seguros e qualificados de todo o mundo".

"Os nossos espaços dão garantias de qualidade e segurança, e somos os primeiros interessados em abrir de acordo com as regras de segurança da DGS de forma a ganhar a confiança dos consumidores", sublinhou.

Quanto aos apoios já pedidos pela AGAP ao Governo, nomeadamente a descida do IVA no setor para 6% e a possibilidade de dedução das despesas com ginásios em sede de IVA para os contribuintes, José Carlos Reis adiantou que "tem esperança" nas conversações que estão a ser mantidas com o Ministério da Economia.

Portugal contabiliza 1.247 mortos associados à covid-19 em 29.432 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

O Governo aprovou novas medidas que entraram em vigor na segunda-feira, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.

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