Um tribunal de apelação da Argentina confirmou hoje que oito pessoas vão a julgamento no caso da morte do antigo futebolista Diego Armando Maradona, pelo alegado crime de homicídio simples com dolo eventual.
Segundo fontes judiciais, o tribunal da cidade de San Isidro determinou, por unanimidade, rejeitar os pedidos de anulação do processo e de mudança de classificação jurídica do processo judicial.
Os oito indivíduos que se vão sentar no banco dos réus são o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, Nancy Forlini, médico que coordenou o atendimento domiciliar do ex-futebolista, o coordenador dos enfermeiros Mariano Perroni, o enfermeiro Ricardo Omar Almirón, a enfermeira Dahiana Gisela Madrid e o médico clínico Pedro Di Spagna.
Os profissionais de saúde, que permanecem em liberdade até ao julgamento, já que a procuradoria de San Isidro nunca solicitou a prisão preventiva, enfrentam sentenças que podem variar entre os oito e 25 anos de prisão.
Diego Armando Maradona, que somou 91 internacionalizações e 34 golos pela Argentina, morreu em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, após sofrer uma paragem cardíaca na sua vivenda em Tigre, na província de Buenos Aires.
A carreira de Maradona enquanto futebolista, de 1976 a 1997, ficou marcada pela conquista do Mundial1986, ao serviço da Argentina, e por dois títulos italianos e uma Taça UEFA pelo Nápoles, emblema pelo qual alinhou de 1984 a 1991.
'El Pibe' representou ainda Argentinos Juniors (1976 a 1980), Boca Juniors (1981 e entre 1995 e 1997), FC Barcelona (1982 a 1984), Sevilha (1992/93) e Newell's Old Boys (1993/94).
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