A viagem de Duarte Lopes começou em 2005, em Luanda, e já vai na sua sexta participação nos Jogos da CPLP, inicialmente como chefe da missão portuguesa e agora como chefe-adjunto, estando sempre disponível para ajudar.

Duarte Lopes, 46 anos, é natural de Chaves. É gestor desportivo na Universidade de Lisboa, onde é responsável pelos serviços desportivos e pela organização de jogos e torneios na escola.

O flaviense é um dos elementos da delegação portuguesa nos Jogos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorrem na ilha cabo-verdiana do Sal.

Esta é a sua sexta participação no evento, inicialmente como chefe de missão, em Luanda (2005), fazendo parte depois da delegação portuguesa no Rio de Janeiro (2008), em Maputo (2010), Mafra (2002) e novamente Luanda, em 2014.

Só não participou nas quatro primeiras edições, em Lisboa (1992), Bissau (1995), Maputo (1997) e Praia (2002).

Em declarações à agência Lusa na ilha do Sal, Duarte Lopes disse que todos os jogos são uma experiência diferente e descreveu a sua presença nas seis últimas edições como sendo uma "viagem fantástica".

"Fui convidado pela Confederação de Desporto de Portugal para chefiar a missão em 2005, em Luanda, e desde aí já participei e ajudei a coordenar a delegação de Portugal em várias edições", recordou o elemento da missão portuguesa, composta por 116 pessoas.

Considerando que as experiências são "muito enriquecedoras", Duarte Lopes referiu que em todos os países por onde passou deixou muitos amigos e visita os locais sempre que tem uma oportunidade para férias ou em termos profissionais.

Questionado sobre quais dos jogos que mais o marcou, o português disse de pronto que foram os primeiros, que acontecem em Luanda, há 11 anos.

"Os primeiros jogos são sempre mais intensos. Em 2005 fui chefe de missão em Luanda, Angola, um país que não conhecia. Se tivesse que escolher uns que mais me marcaram diria que foi Luanda em 2005", reforçou o chefe-adjunto da missão portuguesa ao evento multidesportivo que termina domingo próximo.

O chefe-adjunto da missão portuguesa salientou os esforços que os países organizadores têm feito para receber cada edição dos jogos da CPLP, mas entendeu que há várias coisas que se poderia melhorar.

"Por vezes, a organização faz tudo o que está ao seu alcance para as coisas resultarem, e às vezes somos nós os países que visitem que não fazemos as coisas que nos estão a ser pedidas pela organização e isso causa alguns transtornos", indicou.

"De qualquer forma, o que tenho notado é que tem sido uma viagem fantástica em todas essas edições e todas as organizações se têm mostrado muito empenhadas em receber cada vez melhor", prosseguiu.

Em relação aos atletas, o flaviense disse que todos querem ganhar, mas destacou a convivência entre os miúdos, a divulgação da comunidade e da língua portuguesa.

Instado a comentar as ausências das competições por parte da Guiné-Bissau e da Guiné Equatorial, Gomes disse ser "uma pena", uma vez que seria a primeira edição em que iriam participar todos os nove países da comunidade e iria aproveitar para rever pessoas da Guiné-Bissau, país que não participa pela segunda vez seguida.

"É uma pena. É a minha sexta edição e estava todo contente, porque iria não só rever Guiné-Bissau, que há duas edições que não participa, mas também porque todos os países iriam estar presentes", referiu.

Os Jogos da CPLP são destinados a atletas de ambos os sexos dos sub-16, exceto a natação e o atletismo paralímpico, em que podem participar atletas dos sub-20.

O evento deste ano, que se realiza em Espargos e em Santa Maria, na ilha cabo-verdiana do Sal, conta com a presença de cerca de 500 atletas, que estão a competir nas modalidades de futebol, atletismo, andebol, taekwondo, basquetebol, natação e voleibol de praia.

Até ao momento, Portugal lidera o quadro de medalhas, com um total de 18 de outo e cinco de prata, conquistadas nas modalidades individuais de natação, voleibol de praia, atletismo e taekwondo, e está ainda a competir nas modalidades coletivas de futebol, andebol e basquetebol.

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