O coordenador da subcomissão da Juventude e Desporto da Assembleia Nacional (AN), Albino Carnaval, afirmou terça-feira, em Luanda, que a delegação angolana aos Jogos Olímpicos iniciados hoje, no Rio de Janeiro, deve encarar o momento financeiro menos bom vigente no país para de forma patriótica obter uma participação condigna.

Em declarações à Angop, à margem do “workshop” com o tema “Enquadramento Legal e Organizacional no âmbito da Lei do Desporto e da Lei das Associações Desportivas”, sustentou que, tal como no passado, nos momentos mais difíceis do processo político, os angolanos, sobretudo através do desporto, elevaram o nome do país em provas internacionais.

Para o também vice-presidente da Sétima Comissão do parlamento angolano, apesar de o andebol feminino ser o mais referenciado em África, deve-se optar pela sensatez perante a grandeza do evento, reiterando ser o mais importante assegurar uma representação condigna.

“Temos que ser sensatos e creio que as conquistas e afirmações que já conseguimos, sobretudo em África ao nível do andebol feminino, devem ser relevadas para aquilo que são os nossos interesses e almejar o que é razoável, que é ter primeiro uma boa participação, e se tudo correr bem, almejar depois um lugar ao pódio”, defendeu.

Albino Carnaval deixa uma mensagem de encorajamento e de carinho, acrescentando estarem os angolanos juntos mesmo à distância, quer os deputados, quer a juventude, as mulheres e população em geral.

Os Jogos Olímpicos iniciaram-se nesta quarta-feira no Rio de Janeiro, mas Angola entra em cena apenas sábado, justamente com o andebol feminino, hendeca-campeãs africanas. No dia 10 Antónia de Fátima “Faya” luta nos -70 kg.

Angola está igualmente representada no evento olímpico com a natação, remo, vela e tiro ao prato.