Perante a ausência por lesão do norte-americano Christian Taylor, bicampeão do triplo salto (Londres2012 e Rio2016) e grande dominador da última década, o atleta luso confirmou o momento de forma sublime que atravessa e ‘selou’ a melhor marca mundial do ano ao terceiro ensaio, com 17,98 metros, batendo o seu recorde nacional por três centímetros.

Outros dois saltos válidos, ambos de 17,61, também valeriam o título a Pedro Pablo Pichardo, que bateu o chinês Yaming Zhu e o burquinês Fabrice Zango, para ser o quinto campeão olímpico de Portugal, sucedendo a Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro e Nélson Évora, e o quarto a subir ao pódio em Tóquio2020, depois da saltadora Patrícia Mamona, do judoca Jorge Fonseca e do canoísta Fernando Pimenta.

A belga Nafissatou Thiam revalidou o título do heptatlo, com 6.791 pontos, seguida das holandesas Anouk Vetter e Ema Oosterwegel, ao passo que o canadiano Damian Warner subiu dois degraus face à edição anterior do decatlo, ao somar 9.018 pontos, um novo recorde olímpico, perante o francês Kevin Mayer e o australiano Ashley Moloney.

Já o americano Ryan Crouser ‘arrasou’ no lançamento do peso, ao alcançar à sexta e última tentativa 23,30 metros, um novo máximo olímpico, a apenas sete centímetros da sua marca mundial, diante do compatriota Joe Kovacs e do neozelandês Tomas Walsh.

A compatriota Katie Nageotte foi a única a superar os 4,90 metros no salto com vara, depois de superar a fasquia inicial, de 4,50, à terceira tentativa, e os 4,70 à segunda, ganhando à russa Anzhelika Sidorova, campeã mundial, e à britânica Holly Bradshaw.

Sem a ‘Team USA’ ficou o pódio dos 400 metros, com o bahamiano Steve Gardiner, campeão mundial, a vencer em 43,85 segundos, seguido do colombiano Anthony Zambrano e do granadino Kirani James, bronze, depois do ouro em Londres2012.

Igual lastro nos 110 metros barreiras trazia o jamaicano Hansle Parchment, que foi mais rápido que o norte-americano Grant Holloway e impôs a primeira derrota em um ano ao campeão mundial, com 13,04 segundos, tendo compatriota Ronald Levy sido terceiro.

Esta jornada de atletismo passou ainda por Sapporo, onde Massimo Stano contrariou o favoritismo dos japoneses nos 20 quilómetros marcha, ao terminar em 1:21.05 horas, relegando Koki Ikeda para ‘vice’ e Toshikazu Yamanishi, campeão mundial, ao bronze.

O dia de estreia de karaté e pentatlo moderno em Tóquio2020 atribuiu 27 títulos e teve os Estados Unidos (29 títulos em 91 pódios) a diminuir distâncias para a líder China (34 em 74) na tabela de medalhas, que já reúne um número recorde de 88 países, mais um face aos 87 premiados em Pequim2008 e aos 86 em Londres2012 e no Rio2016.

A canoísta neozelandesa Lisa Carrington voltou a mostrar-se imbatível no Sea Forest Waterway, onde conquistou a prova feminina de K1 500 metros, em 1.51,216 minutos, com a húngara Tamara Csipes a contentar-se com a medalha de prata, a dinamarquesa Emma Jorgensen a ficar pelo bronze. A lusa Teresa Portela levou um diploma, ao ser sétima classificada.

Após dois títulos e um bronze nos últimos dois Jogos, Lisa Carrington juntou nova façanha aos cetros celebrados esta semana em K1 200 e K2 500, podendo chegar ao ‘top-3’ de atletas mais laureados em Tóquio2020 se vencer coletivamente em K4 500.

A americana Nevin Harrison venceu a inédita prova de C1 200, em 45,932 segundos, seguida da canadiana Laurence Vincent-Lapointe e da ucraniana Liudmyla Luzan

No setor masculino, a Austrália destronou a Alemanha em K2 1.000 metros, ao impor-se em 3.15,280 minutos, com a República Checa a ascender ao último degrau do pódio.

O húngaro Sandor Totka arrebatou o título em K1 200, com 35,035 segundos, levando a melhor sobre o italiano Manfredi Rizza e o britânico Liam Heath, ouro no Rio2016.

Quanto ao ciclismo de pista, o britânico Matt Walls ‘limpou’ a competição masculina de ‘omnium’, com 153 pontos, batendo com conforto o neozelandês Campbell Stewart e destronando o italiano Elia Viviani, que teve de se contentar com o bronze.

Numa emotiva final feminina de ‘keirin’, Shanne Braspennincx assumiu a liderança na última volta e manteve o cetro sob alçada holandesa, com 0,061 segundos de avanço em relação à neozelandesa Ellesse Andrews e 0,148 para a canadiana Lauriane Genest.

Novo sinal de força exerceu a China nos saltos para a água, com Quan Hongchan, de 14 anos, a somar três saltos perfeitos e 466.20 pontos na plataforma a 10 metros, sem se sentir sequer aproximada pela compatriota Chen Yuxi e pela australiana Melissa Wu.

A potência asiática também manteve o pleno no torneio feminino de ténis de mesa, ao derrotar na final o anfitrião Japão por 3-0, com Hong Kong a levar para casa o bronze.

Na natação em águas abertas, o alemão Florian Wellbrock, que já tinha arrebatado a medalha de bronze nos 1.500 metros livres nas piscinas, concluiu os 10 quilómetros em 1:48.33,7 horas, à frente do húngaro Kristóf Rasovszky e do italiano Gregorio Paltrinieri.

Volvidos cinco anos da prata no hóquei em campo masculino, a Bélgica juntou um inédito ouro olímpico ao cetro mundial, ao vencer a Austrália nos penáltis, ao passo que a Índia, recordista de triunfos, com oito, subiu ao pódio pela primeira vez desde Moscovo1980.

O skate terminou a estreia no programa olímpico com o australiano Keegan Palmer a conquistar o concurso masculino de parque, ao somar 95.83 pontos, bem distante do brasileiro Pedro Barros e do norte-americano Cory Juneau, num pódio sem qualquer representação japonesa, que venceu as outras três provas e ‘bisou’ em duas delas.

O espanhol Alberto Ginés, de 18 anos, sagrou-se o primeiro campeão de sempre de escalada, ao levar a melhor sobre o americano Nathaniel Coleman e o austríaco Jakob Schubert.

Em plena estreia do karaté, o francês Steven da Costa e a búlgara Ivet Goranova venceram as categorias -67 kg masculina e -55 kg feminina de kumite, respetivamente, enquanto a espanhola Sandra Sánchez saiu por cima na prova feminina de kata.

Na única final do dia no pugilismo, o russo Albert Batyrgaziev dominou a classe masculina de peso pena (52-57 kg), que tinha sido descontinuada em Londres2012 e no Rio2016.

O russo Zavur Uguev e a japonesa Risako Kawai venceram as duas vertentes de 57 kg na luta livre, especialidade na qual o americano David Taylor III se impôs em 86 kg.

Enquanto as modalidades de pavilhão vão entrando nas derradeiras decisões, o voleibol masculino teve a Rússia, vencedora em Londres2012 e a competir sob bandeira do seu comité, a derrotar o Brasil, por 3-1, negando ao campeão olímpico pela primeira desde Sydney2000 a presença na final, na qual o país de Leste medirá forças com a França.

No basquetebol, os Estados Unidos, tricampeões em título seguiram para a fina masculina, aos baterem a Austrália por 97-78, marcando encontro com a França, vencedora por tangenciais 90-89 face à estreante Eslovénia, apesar do ‘triplo duplo’ de Luka Doncic (16 pontos, 18 assistências e 10 ressaltos).

Em relação ao futebol feminino, cujo jogo decisivo vai ser disputado na sexta-feira entre Suécia e Canadá, os Estados Unidos, recordistas de ouros olímpicos, com quatro, e bicampeões mundiais, venceram a Austrália, por 4-3, no duelo de atribuição da medalha de bronze.

Seja o melhor treinador de bancada!

Subscreva a newsletter do SAPO Desporto.

Vão vir "charters" de notificações.

Ative as notificações do SAPO Desporto.

Não fique fora de jogo!

Siga o SAPO Desporto nas redes sociais. Use a #SAPOdesporto nas suas publicações.