Pela primeira vez, uns Jogos Olímpicos contam com tantos atletas femininos como masculinos. A prometida paridade foi atingida em Paris, mas o caminho para lá chegar foi longo, com alguns marcos pelo meio.
A World Aquatics, a federação internacional de natação, a organização de Paris 2024 e outras autoridades reuniram-se esta madrugada e concluíram que os resultados dos últimos testes da água do Sena eram aceitáveis.
A prova feminina de natação em águas abertas, na qual participa a portuguesa Angélica André, está marcada para 8 de agosto, enquanto a prova masculina está prevista para 9 de agosto.
Na vela há a ‘medal race’ das classes Nacra 17 e 470, ambas classes mistas, sendo que nesta última vão estar em competição os portugueses Carolina João e Diogo Costa, que partem no quinto lugar.
A final entre os Estados Unidos, medalha de ouro em 1996, 2004, 2008 e 2012, prata em 2000 e bronze em 2020, e o Brasil, prata em 2004 e 2008, está marcada para sábado, às 16:00(em Lisboa), no Parque dos Príncipes, em Paris.
No plano das desilusões, tem de se destacar o registo dos dois atletas quenianos, somente 11.º e 12.º, ou seja, penúltimo e último, algo inédito para a potência africana do meio-fundo.
A próxima adversária da argelina será Yang Liu, a chinesa campeã do mundo em 2023 que hoje afastou nas ‘meias’ a atleta de Taiwan Nien-Chin Chen. A final será disputada na sexta-feira.
Em Paris2024, a Turquia vai disputar a sua primeira meia-final olímpica frente à também estreante Itália, após ter terminado em nono lugar em Londres2012 e em quinto em Tóquio2020.
Elaine Thompson-Herah, campeã olímpica dos 100 e 200 metros no Rio2016 e em Tóquio2020, falhou os Jogos Olímpicos Paris2024 devido a uma lesão no tendão de Aquiles, sofrida em junho.
Competição ficou marcada pelo acidente do cavaleiro português, Manuel Grave, que fraturou a clavícula na queda sofrida na prova de cross do concurso completo de equestre, na estreia nos Jogos Olímpicos.
Jakob Ingebrigtsen foi surpreendido pelo ataque fulminante de Hocker, que venceu em 3.27,65 minutos, roubando o ouro e o recorde olímpico do norueguês.
A atleta portuguesa, de 24 anos, ficou no 17.º lugar, com o resultado de hoje (54,93) assegurando o melhor resultado português feminino de sempre na disciplina em Jogos Olímpicos.
Na final, os Estados Unidos vão disputar o ouro com o vencedor do duelo entre Brasil e Espanha, agendado para as 21:00 locais (20:00 em Lisboa), em Marselha.
A França, vice-campeã em título vai disputar um lugar na final com a Alemanha, detentora do título mundial, no próximo dia 8 de agosto (16:30 em Lisboa).
A final da prova está agendada para quinta-feira, às 21:25 locais (20:25 em Lisboa) e não vai contar com a portuguesa.
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