A apresentação da nova casa da AAOP, sita em Cascais, teve lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal de Cascais e contou com vários convidados de renome como o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, o edil municipal de Cascais, Carlos Carreiras, ou o presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino.
A cerimónia promoveu ainda a atribuição da bandeira de ética à AAOP por parte do Instituto Português da Juventude (IPDJ), cujos responsáveis máximos também se fizeram representar na sessão.
No decorrer da inauguração da sua nova 'casa', o presidente da AAOP, Luís Alves Monteiro, enalteceu este passo dado pela instituição que lidera, considerando que a nova sede poderá ajudar a resolver um “problema transversal”.
“Quando estão num ciclo olímpico, os atletas estão muito focados e no pós-carreira há um problema transversal para resolver, em todo o mundo, e é nisso que estamos focados, em garantir que há empregabilidade, que os atletas estão qualificados e depois podem ajudar em ações junto da sociedade civil”, explicou o responsável máximo pela AAOP.
Luís Alves Monteiro deixou claro que a sede para esta associação e o anúncio oficial da mesma já se encontravam previstos em função da independência própria que esta defende relativamente ao COP.
“Todos defendemos a mesma coisa, o espírito olímpico, o movimento olímpico. O que somos é uma voz independente e, às vezes, as vozes independentes são bem aceites ou menos bem aceites, mas uma voz independente tem um pensamento próprio e é isso que queremos fazer", explicou.
Ainda assim, o presidente da AAOP garantiu que não pretende promover qualquer tipo de competição ou rivalidade com o COP: "Outra coisa é que para nós não existe competição, porque não andamos a competir com ninguém. Mesmo as empresas, quando competem, há uma coisa que se chama ‘coopetition’, colaboram, são suficientemente inteligentes para colaborar”.
Confrontado com a deliberação tornada pública pelo COP, relativamente à AAOP e declarações anteriormente por si proferidas, Luís Alves Monteiro garantiu nunca ter procurado qualquer conflito com o comité olímpico.
“Nunca chamámos dinossauros a ninguém. O que dizemos é que, como tudo na vida, quando há corporações, têm de haver movimentos de mudança e isso é que é positivo, a disrupção não é negativa”, defendeu, por fim, o dirigente.
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