O Ministério da Saúde do Brasil anunciou hoje que prevê realizar 22 mil atendimentos médicos nas instalações olímpicas e paralímpicas durante a realização dos eventos desportivos no Rio de Janeiro, nos meses de agosto e setembro.
A informação foi divulgada no lançamento do Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs), no Rio de Janeiro.
Segundo o órgão, a estimativa é que de 1% a 2% dos espectadores as competições vão precisar de atendimento médico. O governo brasileiro estimou, ainda, que 90% destes casos devem ser solucionados dentro das próprias arenas esportivas.
No evento, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, fez questão de frisar que os compromissos para receber os Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro foram cumpridos.
Porém, a Agência Brasil informa que o Ministério da Saúde ainda trabalha para contratar cerca de 2,4 mil profissionais de saúde temporários para reforçar os hospitais durante os eventos.
O ministério comunicou que as ocorrências de saúde nos Estados que receberão competições serão monitoradas 24 horas por dia a partir do próximo dia 29.
Ricardo Barros disse que esta vigilância durante a competição "ajudará as equipas de saúde a estarem aptas para atender a qualquer ocorrência o mais rápido possível".
Turistas estrangeiros e brasileiros também terão acesso a uma versão olímpica do aplicativo gratuito Guardiões da Saúde, usado para comunicar sintomas de problemas de saúde e também para descobrir o endereço das unidades de atendimento médico.
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