A comissão médica do Comité Olímpico de Portugal (COP) reiterou hoje as normas difundidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) relativas ao vírus Zika, no ano em que se realizam no Rio de Janeiro os Jogos Olímpicos.

Em comunicado, o COP, que cita igualmente o Ministério da Saúde do Brasil e o Comité Olímpico Internacional, realça as medidas recomendadas a 31 de janeiro último para quem se desloque àquele país, como evitar picadas de mosquitos, que são mais ativos sobretudo a meio da manhã e no final do dia, usando repelentes de insetos.

É recomendado o uso de mangas e calças compridas e aconselhado o não uso de sandálias, enquanto em relação às mulheres em idade procriativa estas "devem decidir de acordo com as suas prioridades viajar ou não para um país onde existe o perigo de contraírem uma virose que pode afetar a gestação".

A comissão médica do COP informa ainda que, das pessoas infetadas pelo vírus Zika, "apenas 20% são sintomáticas, durando a sintomatologia dois a sete dias".

Aquela comissão acrescenta ainda que no Brasil estão previstas ações de prevenção da epidemia, com informação às populações, secagem de águas estagnadas, eliminação de plantas em águas paradas e esgotos, através de 200.000 militares destacados para o efeito.

A OMS considerou na segunda-feira a epidemia do Zika como "emergência de saúde pública de alcance global".

Na Europa e na América do Norte dezenas de casos foram relatados, mas as temperaturas frias que atualmente se registam impedem a sobrevivência do mosquito.

A OMS alertou que a epidemia do vírus Zika poderá afetar entre três a quatro milhões de pessoas no continente americano. O Brasil e a Colômbia são os países onde se registam mais casos de infetados e de suspeitos.

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