O presidente executivo do comité organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres2012 (LOCOG's), Paul Deighton, minimizou, em carta, os efeitos do furto de informações feito por funcionários do comité homólogo do Rio de Janeiro.

«A cópia não autorizada de arquivos do Comité organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres não resultou em nenhuma importante quebra de segurança ou no comprometimento de informações pessoais», afirmou Deighton em carta divulgada hoje pelo destinatário, o comité organizador dos jogos no Rio de Janeiro (Rio2016).

De acordo com o texto divulgado, Deighton disse ainda que o caso envolveu «um pequeno número de pessoas» e que foi resolvido com «eficiência».

Na carta, o dirigente britânico pontuou que o episódio não reflete o comportamento da maioria da equipe do Rio2016 e que não houve impacto na relação «próxima» entre os comités.

Segundo Deighton, Londres continuará a partilhar informações com os colegas do Rio de Janeiro.

Ao todo, nove funcionários foram demitidos por causa do episódio de furto de documentação, embora as primeiras informações divulgadas pelo Comité Olímpico Brasileiro contabilizavam dez funcionários dispensados.

A organização afirma que o roubo partiu dos funcionários e que era desconhecido dos supervisores.

Já um dos funcionários demitidos revelou que acedeu a documentos confidenciais de Londres2012 por indicações superiores, em carta divulgada nesta semana pelo blogue do jornalista Juca Kfouri, da Folha de São Paulo.