"Penso que é um balanço positivo. Já são resultados consolidados de atletas, que, se voltassem a repetir as provas, voltariam a ter estes resultados. Por isso, temos aqui uma geração de corredores que esteve ao nível que tem no pelotão internacional e que nos motiva e inspira para continuar a ter bons resultados internacionais na estrada", defendeu Delmino Pereira, referindo-se a Nelson Oliveira, sétimo e melhor de sempre no contrarrelógio, e Rui Costa, que foi décimo na prova de fundo do Rio2016.
O responsável federativo, que falou após a prova de David Rosa e Tiago Ferreira, que foram eliminados no cross country olímpico (XCO), depois de terem tido problemas mecânicos, reconheceu que hoje o dia não foi feliz.
"Faz parte da natureza do BTT estes azares e pequenos acidentes. O próprio clima não era favorável, mas houve empenho. Penso que o BTT está a evoluir no bom caminho, apesar de hoje não ter sido um dia bom para a nossa especialidade", salientou.
No entanto, Delmino Pereira sai do Rio de Janeiro com a convicção de que a 'sua' modalidade é uma das mais espetaculares dos Jogos Olímpicos.
"O ciclismo tem-se vindo a afirmar nas suas várias especialidades - no BTT, no BMX e também na pista. Na pista, há um caminho a seguir. Sinto que no próximo ciclo vamos fazer uma forte aposta ao nível das especialidades do ciclismo, que é algo que já está bem delineado e determinado na pista", indicou.
O presidente da FPC admitiu ainda que o trabalho no BMX está um pouco mais atrasado e apontou como objetivo para Tóquio2020 ter atletas que representem Portugal em todas as especialidade olímpicas, tanto nos homens como nas mulheres.
"A representação feminina é um desafio grande, mas nós teremos de ter mulheres a fazer ciclismo. Esse é o grande desafio do próximo ciclo", apontou.
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