«O grande objetivo passa por chegar à final», assumiu o ginasta, de 26 anos, mas para isso «é preciso haver o mínimo de falhas possível».
A dois dias da qualificação e final, ambas na sexta-feira na North Greenwich Arena, Ganchinho diz que já não pensa em resultados nas séries e nas rotinas que terá realizar na competição.
«Neste desporto, o que procuramos é a perfeição todos os dias, apesar de sabermos que não existe. É por isso que gosto tanto do que faço», explicou.
Para chegar o mais longe possível, a estratégia já está traçada e pronta a aplicar, revelou.
«Vou arriscar logo na qualificação, porque o nível é muito alto», adiantou.
Também Ana Rente vai apostar forte em passar as eliminatórias, no sábado, no mesmo recinto.
«Espero realizar as minhas duas séries completas até ao fim, como tenho treinado, se Deus quiser vai correr bem, e espero ambicionar uma final», afirmou hoje aos jornalistas.
Na final, que se realiza no mesmo dia na North Greenwich Arena, o diagnóstico feito por esta estudante de medicina, de 24 anos, é que «tudo pode acontecer».
«Se eu posso falhar, elas também podem, se eu posso fazer umas boas séries, elas também podem», prosseguiu.
Para a ginasta, que na anterior presença olímpica, em Pequim2008, falhou a final, «é essa a magnificência desta competição».
Ana Rente evita falar em sorte porque, acredita, «a sorte trabalha-se», mas não rejeita a ambição de chegar «ao top do mundo».
«Agora, se isso vai ser possível e vai acontecer, como é um desporto ingrato em que ao mínimo erro a coisa pode estar praticamente perdida, é esperar para ver», vincou.
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