Para além da merecida glória olímpica e orgulho de uma nação, um medalhado olímpico recebe também, no caso de alguns países, uma recompensa financeira correspondente, isto porque o Comité Olímpico Internacional não oferece mais que as tão-desejadas medalhas.

Assim a conceituada revista financeira 'Forbes' fez uma lista dos países que oferecem os prémios mais avultados aos seus 'heróis' olímpicos. A publicação abordou as 206 organizações presentes nos Jogos Olímpicos de Paris, onde apenas 33 destas admitiram atribuir prémios aos seus atletas.

Eis a lista dos 15 países com maiores prémios para medalhados olímpicos

1.º - Hong Kong – 706 mil euros
2.º - Israel – 252 mil euros
3.º - Sérvia - 200,5 mil euros
4.º - Malásia - 197 mil euros
5.º - Itália - 180 mil euros
6.º - Lituânia - 167 mil euros
7.º - Moldávia - 157 mil euros
8.º - Letónia - 142 mil euros
9.º - Hungria –141 mil euros
10.º - Bulgária - 128 mil euros
11.º - Ucrânia - 115 mil euros
12.º - Kosovo – 110 mil euros
13.º - Estónia - 100 mil euros
14.º - República Checa – 95 mil euros
15.º - Espanha – 94 mil euros

Apesar dos valores serem elevados, alguns apresentam condições específicas na sua atribuição. Por exemplo, no caso de Israel (252 mil euros) e de outros países, se a conquista se der num desporto coletivo, o valor é dividido por todos os atletas e equipa técnica.

No caso da Sérvia (200,5 mil euros), ao prémio acrescenta-se ainda uma pensão a todos os campeões olímpicos a partir dos 40 anos de idade.

Já Hong Kong, para além de oferecer 706 mil euros ao atleta que vencer o ouro, atribui também prémios a quem conquistar prata ou bronze (350 mil euros).

No caso de Portugal, os valores são bem mais modestos, com 50 mil euros pagos pela conquista de uma medalha de ouro, 30 mil pela prata e 20 mil por uma medalha de bronze.

A estes prémios pode-se ainda acrescentar mais 46 mil euros, isto caso a medalha tenha lugar numa modalidade de atletismo. No caso português, um campeão olímpico em atletismo receberá um total de 96 mil euros; caso a medalha seja de prata ou bronze, o atleta recebe apenas o valor atribuído pelo estado.