Em conferência de imprensa, o porta-voz do Rio2016 Mario Andrada justificou o défice com a fraca venda de ingressos e com um contributo de patrocinadores inferior ao esperado.
Dos 2,3 milhões de ingressos emitidos, apenas 300 mil (cerca de 12 por cento) foram vendidos.
Entretanto, um tribunal federal brasileiro levantou o ‘congelamento’ de fundos destinados aos Jogos Paralímpicos Rio2016, para garantir a realização do evento.
Na semana passada, o mesmo tribunal tinha retido a transferência de fundos para o evento, por considerar que todos os relatórios apresentados não eram credíveis sobre a forma como as verbas seriam canalizadas.
Este congelamento de fundos tinha impedido a organização dos Jogos Paralímpicos disponibilizar verbas a vários países, que lhes permitissem viajar até ao Rio de Janeiro, já que não dispunham de meios próprios para o fazer.
Face a esta situação, houve mesmo ameaças de países mais carenciados de não se deslocarem ao Rio de Janeiro para participarem nos Jogos Paralímpicos.
“Seria uma vergonha para o Brasil não fazer esses Jogos", disse na segunda-feira o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que se disponibilizou a canalizar 150 milhões de reais (42,4 milhões de euros) para cobrir parte do financiamento em falta.
Os Jogos Paralímpicos realizam-se de 07 a 18 de setembro, no Rio de Janeiro.
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