“Acima de tudo, foi uma grande experiência estar num palco como este. Há sempre coisas positivas a esperar. Em primeiro lugar, gostava de ter saltado um pouco mais, mas acima de tudo levo comigo uma boa experiência para preparar melhor o próximo ciclo olímpico e, se tudo correr bem, estar cá em melhor forma ainda em 2020”, afirmou.
Recordista nacional, com 4,51 metros, Marta Onofre, que se estreava em Jogos Olímpicos, passou à primeira tentativa a 4,15 e 4,30 metros, mas acabou por falhar os três saltos a 4,45, lamentando o “tempo imenso” entre os saltos, por haver 19 atletas em cada um dos grupos da qualificação.
“Não saio magoada. Acho que dei o litro lá dentro. É difícil manter a concentração com tantos fatores de distração à volta, principalmente com o facto de demorar tanto entre cada salto. Acho que estive bem nesse aspeto, tenho pena de não me ter corrido bem ali o acerto das corridas com as varas mais fortes”, disse.
Considerando que “era muito difícil” chegar à final, a atleta do Sporting disse que se tivesse passado os 4,45 metros já “não iria fazer nenhuma alteração em relação às varas” e que “ficaria ainda mais motivada para continuar para as próximas fasquias”.
“A parte melhor da época foi a inicial, em que entrei com tudo, depois foi difícil manter a concentração o tempo todo. Agora, no final, já estrava a recuperar a concentração e a motivação. O balanço da época é bastante bom, com a qualificação para os Jogos e recorde nacional absoluto, de pista coberta e ao ar livre. É continuar e fazer melhor na próxima época”, concluiu.
Também em prova, Maria Leonor Tavares, que tem um recorde pessoal de menos um centímetro do que a compatriota, passou à primeira a 4,15 metros, mas não passou a fasquia a 4,30, ficando igualmente fora da final.
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