“A única coisa que, se calhar, teria feito de diferente era não ter feito pista coberta. Fiz uma preparação muito a fundo e, se calhar, deveria ter-me resguardado um pouco mais, mas o meu treinador optou por eu ter mais ritmo competitivo. Não me trouxe nada”, assumiu.
Com um salto de 17,03 metros, o campeão olímpico de Pequim2008 acabou na sexta posição, numa prova ganha pelo norte-americano Christian Taylor (17,86), seguido do compatriota Will Claye (17,76) e do chinês Dong Bin (17,58).
“Todos os medalhados, à exceção do chinês, optaram por não o fazer. Quem opta por fazer uma pista coberta opta por fazer mais provas, ganhar mais dinheiro, quem não, opta por treinar forte e entrar cedo na época, já com um bom momento de forma e fazer várias provas boas até uma grande competição. Esta era a única coisa que mudaria”, disse.
O atleta do Benfica recordou que, em 2008, quando foi campeão olímpico, não apostou na pista coberta, enquanto este ano fez “um trabalho completamente diferente e foi muito difícil saltar em pista coberta”.
“O que está feito está feito, não podemos olhar para trás, temos de aprender com estas coisas e eu e o meu treinador vamos encontrar forma de voltarmos ao pódio nas próximas grandes competições”, referiu.
Nas eliminatórias e na final Évora fez quase sempre saltos a rondar os 17 metros, assumindo que “era assim que devia ter entrado em maio e passados três meses estaria com muitos saltos acima dos 17 metros, estaria muito mais consistente”.
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