A tocha olímpica passou hoje pela primeira vez em Paris, atravessando as ruas da capital francesa e passando por pontos simbólicos como o Bataclan, os Campos Elísios, o museu do Louvre e a Catedral de Notre Dame.
A caminho dos Jogos Olímpicos Paris2024, que arrancam em 26 de julho, a icónica chama tem atravessado boa parte do território francês depois de chegar a Marselha, onde vão disputar-se as competições de vela, em 08 de maio, tendo hoje, dia da tomada da Bastilha e feriado nacional de França, chegado à capital.
Numa cerimónia encimada pelo presidente Emmanuel Macron e pelo coronel Thibaut Vallette, campeão olímpico por equipas na equitação no Rio2016, a tocha atravessou a Avenida Foch montada a cavalo, seguindo com um grupo de jovens de Seine-Saint-Denis, um dos subúrbios desfavorecidos de Paris e onde está instalada a Aldeia Olímpica e alguns dos ‘palcos’ dos Jogos.
O antigo futebolista Thierry Henry, treinador da seleção olímpica da França, também a transportou, numa etapa parisiense, a primeira de várias, que passou pelo Bataclan, local de um violento ataque terrorista em 2015, a Grande Mesquita de Paris e Notre Dome, a menos de meio ano de reabrir ao público após um grave incêndio em 2019.
O bombeiro Remi Lemaire, que combateu esse fogo, carregou a chama olímpica nesse local, seguindo o relevo para a praça Coronel Fabien, casa do Partido Comunista Francês, obra do arquiteto brasileiro Óscar Niemeyer.
O Louvre teve direito a um ‘estafeta’ sul-coreano, o cantor Kim Seok-Jin da banda BTS, ‘fenómeno’ do ‘k pop’, com a chama a ‘repousar’ na Câmara de Paris antes de voltar à estrada na segunda-feira, depois de celebrada a sua chegada à capital com concertos e fogo-de-artifício, envolvidos nas festividades do Dia da Bastilha.
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