O selecionador de canoagem, o polaco Ryszard Hoppe, defendeu hoje que se será um “grande sucesso” se alguma das duas tripulações ainda candidatas aos Jogos Olímpicos for bem-sucedida na derradeira oportunidade de apuramento, na quarta e quinta-feira na Alemanha.
“Sabemos que não é fácil, pois em Duisburgo há apenas duas vagas para o K1 200 e uma para o K2 500. A concorrência é forte, mas elas estão bem preparadas. Vamos ver se chega. Será um grande sucesso se alguma destas tripulações se qualificar”, disse.
Em declarações à Lusa, Ryszard Hoppe referia-se à derradeira fase de apuramento europeu, com Francisca Laia a competir em K1 200 e a experiente dupla Helena Rodrigues/Beatriz Gomes, com duas presenças olímpicas, em K2 500.
“Não será fácil para a Francisca, mas a concorrência será ainda mais forte para a Helena e Beatriz. É preciso que tudo corra bem com ambas as tripulações”, reforçou.
Ryszard Hoppe recordou que este trio poderia estar, juntamente com Joana Vasconcelos, já a treinar para o Rio2016, não fosse ter falhado o objetivo olímpico nos Mundiais de 2015 “por meros 18 milésimos de segundo”.
“O trabalho está feito. Agora é treinar mais um ou dois dias, descansar e focarmo-nos no objetivo”, concluiu o técnico, que trabalha com a equipa em Poznan, Polónia, até segunda-feira, dia em que a comitiva segue de carrinha para a Alemanha.
Além de Francisca, Helena e Beatriz, também Norberto Mourão vai tentar o passaporte para o Brasil, neste caso para os Jogos Paralímpicos em canoagem adaptada, na mesma competição em Duisburgo.
Hoje, em Liptovski Mikulas, Eslováquia, nos Europeus de slalom, a outra especialidade olímpica da canoagem, o técnico nacional Pere Guerrero lidera uma equipa composta por José Carvalho (C1) e o trio Ivan Silva e irmãos Damien e Antoine Launay (K1) na prova de dois dias em que há uma vaga em disputa em cada uma das categorias.
Comentários