“Não vou especular em relação ao que se passou. Não sou quem o vai fazer. Tudo o que podemos dizer é que respeitamos e apoiamos”, assinalou o porta-voz do COI, Mark Adams.
Na terça-feira, a ginasta norte-americana justificou com problemas de saúde mental a saída prematura da prova por equipas feminina de ginástica artística dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, afirmando que tem lutado contra “demónios na cabeça”.
“Assim que piso o praticável, sou só eu e a minha cabeça a lidarmos com demónios […]. Tenho de fazer o que é melhor para mim e focar-me na minha sanidade mental e não comprometer a minha saúde e o meu bem-estar”, afirmou a tetracampeã olímpica de ginástica artística no Rio2016.
Entretanto, o COI disse ter uma linha de apoio psicológico disponível para os atletas que queiram aceder, por telefone, através de aplicações, correio eletrónico ou mensagens, para consultas 24 horas por dia, em 70 idiomas.
O organismo elaborou também ‘kits’ de aconselhamento para casos relacionados com abusos ou assédio.
“Para o COI, a saúde mental dos desportistas é um assunto importante há muitos anos. Temos trabalhado nisso, especialmente durante a pandemia [da covid-19]”, acrescentou Mark Adams, especificando ser este um dos grandes temas a debate.
Além de Simone Biles, que falou do assunto já em sede de Jogos Olímpicos, também a tenista Naomi Osaka abordou nos últimos tempos a questão da saúde mental, chegando a abandonar Roland Garros, por não querer comparecer às conferências de imprensa.
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