“Estes Jogos vão ser especiais porque, pela primeira vez, cada país pode levar dois barcos nos monolugares. Isso significa que na prova dele vai haver uns 30 participantes e que as nações mais fortes fazem aposta dupla. Isso só faz com que estejamos ainda mais focados para chegar à final”, defendeu-se, em declarações à Lusa, sobre o quinto classificado no Rio2016 em K1 1.000.
Em declarações à Lusa, o técnico fixou como primeiro objetivo ser um dos oito finalistas, lembrando que em Tóquio2020 os canoístas passam por mais fases seletivas do que o habitual
“Vamos fazer tudo para ir saltando etapas e procurar chegar à final”, resumiu Hélio Lucas sobre o seu pupilo, que neste ciclo olímpico não falhou qualquer pódio internacional.
Fernando Pimenta e a restante seleção chegaram a Tóquio depois de um estágio que “correu bem” em Kyotango, uma localidade piscatória onde o grupo luso faz a adaptação “à temperatura, humidade e água salgada”, uma vez que nestes Jogos Olímpicos a prova não vai decorrer em pista específica, de água doce, para canoagem e remo.
“Tivemos boas condições para estarmos concentrados e trabalharmos bem. Depois de uma época bastante comprida, iniciámos uma fase especifica para Tóquio2020. Está concentrado, focado para este evento de grau de importância e motivacional muito alto, trabalhando arduamente como sempre fez. Está em boa forma”, garantiu.
Sobre Joana Vasconcelos, que também orienta nestes Jogos, recordou que a gaiense garantiu, somente em junho, a “última vaga disponível” para Tóquio2020, ainda assim espera que a sua pupila “possa estar entre as melhores”.
Com a mesma regra do desdobramento, o K1 500 vai ter um “número recorde” a rondar as 50 participantes no Sea Forest Waterway da capital nipónica.
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