“O meu objetivo é divertir-me ao máximo. Esse foi o meu objetivo em Amesterdão e espero que o consiga cumprir aqui também”, disse aos jornalistas, na Aldeia Olímpica.
O recordista nacional do lançamento do peso, que disputa a prova na quinta-feira, diz que melhorar ou igualar a sua marca lhe poderá dar acesso a um diploma olímpico.
“É um bocado mais difícil [chegar a um bom lugar], mas não é impossível. A partir do momento que estamos numa final, tudo é possível. O recorde pessoal, que é 21,06 metros, dá-me garantias dos oito primeiros pelo menos”, afirmou.
Dizendo que “é uma sensação única” estar nuns Jogos Olímpicos, o atleta do Benfica, de 24 anos, garante que são poucas as diferenças para outra competição.
“Na minha cabeça muda o dorsal e o local de competição, os adversários são os mesmos. Podemos sentir um pouco mais de pressão, mas gostava de sentir depois da prova, para que isso não me possa impedir de realizar o meu melhor. A única coisa que muda na minha cabeça é o dorsal”, assegurou.
Tsanko Arnaudov diz que “pensava que ia ser mais difícil” a adaptação ao Rio de Janeiro, mas que tem gostado dos treinos que tem feito e que está no “bom caminho”.
“Vamos ter a minha primeira participação nos Jogos. O que vou fazer é o árbitro que vai dizer, eu não posso dizer aquilo que vou fazer. As minhas expetativas são altas, mas não tenho um número que possa dizer”, afirmou.
Para Arnaudov, um dia bom na quinta-feira será “acordar bem disposto e conseguir concretizar” o que fez nos treinos.
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