Os atletas Sandro Baessa, Diogo Cancela, Djibrilo Iafa e Carolina Duarte, medalhados portugueses nos Jogos Paralímpicos Paris2024, foram hoje recebidos em euforia à chegada ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e esperam “ter agradado” ao país.
Os quatro atletas paralímpicos, que alcançaram uma medalha de prata e três de bronze, não esconderam o entusiasmo por terem contribuído para o melhor resultado de sempre de Portugal, com um total de sete ‘metais’ no certame, e pela manifestação de afeto de cerca de duas centenas de pessoas que os aplaudiram na zona de chegadas do aeroporto lisboeta.
“Estou a gostar muito da reação dos portugueses ao meu desempenho. Queria agradecer-lhes muito e espero ter agradado a todos”, transmitiu, sorridente, Sandro Baessa, vencedor da medalha de prata nos 1.500 metros na categoria T20 em atletismo.
Também medalhada em atletismo, mas nos 400 metros na categoria T13, na qual alcançou o bronze, Carolina Duarte reconheceu estar a viver o ponto alto da carreira.
“Claro que sim, obviamente. Já fui vice-campeã do mundo por duas vezes, três na verdade, e só tinha ido aos Jogos no Rio [em 2016] e fiquei em sétimo lugar e super frustrada no final dessa prova. Chorei muito, não revi a prova e não vi o que aconteceu, mas jurei a mim mesma que iria estar no pódio nuns Jogos Paralímpicos”, revelou a corredora, realizada com o feito que alcançou.
Diogo Cancela também arrecadou uma medalha de bronze, mas na natação, mais concretamente nos 200 metros estilos SM8, e mostrou-se surpreendido pela calorosa receção que encontrou à chegada, no Aeroporto Humberto Delgado, na qual se destacou uma numerosa claque, formada pela sua família e amigos.
“Temos muito para festejar ainda, a noite ainda é uma criança, e vai ser uma grande festa lá em casa. Não estava à espera de tanta gente, fiquei surpreendido e muito contente”, transmitiu o nadador.
Djibrilo Iafa, medalhado de bronze em -73kg J1 em judo, dedicou o seu resultado a todos os que o acompanharam e contribuíram para que tal fosse possível.
“O trabalho não foi só meu, foi um trabalho de equipa, dos treinadores, da preparadora física, dos colegas do clube, da seleção. Toda a gente está de parabéns, Portugal inteiro está de parabéns e este é um momento histórico para o desporto paralímpico português em geral”, congratulou-se, por fim.
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