O atleta João Correia garantiu hoje ter saído com um “sentimento de dever cumprido” da final dos 100 metros T51 dos Jogos Paralímpicos, na qual foi sexto, enquanto Hélder Mestre, classificou o sétimo posto como “o resultado possível”.
“Saio com o sentimento de dever cumprido no final deste ciclo de cinco anos, em que lutei em prol de um sonho”, afirmou João Correia, admitindo não ter podido “dar 100% na final”, devido a um problema na cadeira de competição.
O atleta de Santo Tirso, que se estreou em competições paralímpicas, explicou que na câmara de chamada embateu num outro atleta e acabou por partir o sistema de direção.
Hélder Mestre considerou que o resultado “foi o possível” e chega ao fim de período complicado, devido à pandemia de covid-19.
“Esta prova foi o culminar de um período complicado, no nosso caso estivemos impedidos de treinar durante longos períodos, só há pouco tempo retomámos a normalidade”, disse o atleta, natural de Lisboa.
Mestre considerou que a chuva que caiu durante a prova não ajudou e admitiu ter sentido “dificuldades com a aderência aos aros”.
Na final dos 100 metros T51, para atletas em cadeira de rodas, o sexto lugar de João Correia e o sétimo de Helder Mestre, permitiram a Portugal aumentar para 18 o número de diplomas obtidos nos Jogos Paralímpicos Tóquio2020, que terminam no domingo.
Numa das últimas provas do dia, disputada no Estádio Olímpico Tóquio, João Correia cronometrou 24,37 segundos, enquanto Hélder Mestre marcou 24,72.
O belga Peter Genyn, com a marca de 20,33 garantiu o ouro, tendo o seu compatriota Roger Habsch (20,76) assegurado o bronze, atrás do finlandês Toni Piispanen (20,68), medalha de prata.
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