O presidente da Federação Angolana de Andebol (FAAND), Pedro Godinho, afirmou que seria precipitado anular as provas devido à COVID -19, porque entende que a época deve ser jogada, ainda que seja até final do ano, em nome da verdade desportiva.

Em entrevista à Angop, em Luanda, no âmbito do 46º aniversário da modalidade, assinalado quarta-feira (20), disse que após à pandemia, em Março, a federação, aconselhada pelo Centro de Medicina Desportiva, suspendeu preventivamente os campeonatos provinciais.

Seguiu-se o comunicado do Ministério da Juventude e Desportos orientando igual procedimento em toda actividade desportiva no país.

Referiu que será reprogramado o calendário de competições assim que for emitido outra comunicação autorizando o retorno das provas, nos moldes que a direcção nacional de saúde indicar.

Reiterou não existir ainda motivos para a anulação dos provinciais (qualificativos aos nacionais) até porque a Federação Internacional de Andebol (IHF) também alterou a calendarização em função da pandemia.

O Campeonato do Mundo em juniores femininos será disputado em Dezembro próximo, onde Angola participará com jogadoras que evoluirão no nacional.

“Não vejo razões para anular já, de forma precipitada, os campeonatos provinciais que decorriam”, sustentou, acrescentando que será menos penoso concertar com as associações novas formas de disputa para a atribuição do título.

Indicou que uma  das alternativas seria encurtar os eventos, optando, por exemplo, por jogar em cinco voltas (ao invés de dez) para permitir a efectivação dos Campeonatos Nacionais, geralmente realizados a partir do mês de Outubro de cada ano.

O presidente cessante da FAAND (2008/2020) referiu aguardar pelo levantamento da suspensão de toda actividade desportiva, por parte do ministério de tutela, para reunir com as associações e clubes visando uma decisão.

Godinho, que reiterou a sua não candidatura para um quarto mandato, explicou que irá jogar com a orientação das instituições quanto ao regresso às competições para a elaboração de novo calendário.

Angola regista 60 casos positivos da COVID-19, segundo dados actualizados nesta quinta-feira, numa altura em que se vive um terceiro período de Estado de Emergência, subdivididos em 15 dias cada, decretado pelo Presidente de República, João Lourenço.

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