Ao fim de sete anos, a antiga capitã da seleção angolana sénior feminina de andebol, Odete Tavares, abdica do concurso a um terceiro mandato à frente da Associação Angolana a Mulher e o Desporto (AMUD).
Em declarações neste sábado à Angop, a propósito das eleições, marcadas para 15 de Agosto, em Luanda, a melhor guarda-redes de África em 2008 disse entender não serem os cargos vitalícios e que é chegado a hora de dar lugar a outras ideias.
Eleita em 2013 para o primeiro mandato iniciado em 2012, em substituição de Teresa Quarta, presidente fundadora do órgão, instituído dia 20 de Janeiro de 2009, a atual deputada à Assembleia Nacional foi reeleita para um segundo quadriénio em 2016.
O calendário eleitoral estipula o dia 30 deste mês como data limite para a entrega das listas (lista) concorrentes, sendo que a abertura das mesmas esta marcada para o dia seguinte (31).
A campanha eleitoral ocorrerá no período de 1 a 13 de Agosto, para dois dias depois conhecer-se aquela que será a terceira líder da organização desportiva feminina, em acto a ter lugar na sede do Comité Olímpico Angolano.
Sobre as candidaturas não ouve ainda pronunciamentos, mas a ANGOP soube de fonte da AMUD que, entre as apontadas, figuram a ex-andebolista Marcelina Quiala e Elzira Tavares, a antiga basquetebolista Nacissela Maurício e a atual vice-presidente, Ana Gourgel.
Fundada há 11 anos, a Associação Angolana a Mulher e o Desporto tem como objectivo a criação de políticas de desenvolvimento desportivo para o equilíbrio no género.
A promoção de campanhas de massificação nos bairros, palestras e seminários, apelos e advocacia no sentido da criação de um diploma legal referente à temática da inserção da mulher no desporto figuram igualmente entre os propósitos do organismo.
A vigência da antiga guarda-redes do Petro de Luanda e do 1º de Agosto foi marcada pela realização de ações de formação para treinadoras e árbitras, palestras e disputa de jogos tradicionais por algumas províncias do país.
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