O estágio da seleção feminina de andebol na Maia acabou esta sexta-feira, dois dias mais cedo do que o previsto, devido a muitas lesões e condicionantes que afetaram os trabalhos às ordens de José António Silva.

Era suposto o grupo trabalhar até domingo, mas o primeiro estágio de 2025, e o primeiro após a participação inédita no Europeu, em 2024, desta feita com vista ao play-off de acesso ao Mundial, foi encurtado.

“Tendo como referência as atletas que habitualmente estão sob observação e que podem integrar a qualquer momento os estágios da equipa, fomos confrontados com diversos constrangimentos, em particular um número inusitado de lesões, de que resultaram 16 atletas indisponíveis, o que inevitavelmente condicionou o que pretendíamos trabalhar”, referiu o selecionador, citado pela federação.

O técnico decidiu encurtar o estágio devido às limitações, com os treinos a terem muitas vezes apenas 12 atletas, mudando o trabalho previsto para se focarem “na técnica e tática individual”, tendo defrontado a equipa sub-18 masculina do Padroense e o Maiastars.

“Entre as muitas ausentes, Joana Resende, Patrícia Lima e Carolina Silva, três atletas influentes no grupo e que marcaram presença no Euro2024, estiveram sob observação e orientação clínica e realizaram trabalho condicionado durante toda a semana”, pode ler-se em comunicado da federação.

A seleção volta a reunir-se em abril, com três treinos com vista a preparar o play-off com Montenegro, com vista ao apuramento inédito para o Mundial2025, jogando em 09 de abril em Fafe e, três dias depois, em Podgorica.

“Esperamos poder contar com algumas das atletas que agora estiveram indisponíveis, para que nos três treinos que teremos para preparar o play-off possamos trabalhar o melhor possível. Sabemos da dificuldade da tarefa que temos pela frente já que o nosso adversário é poderosíssimo, mas continuamos a acreditar que com a colaboração das atletas podemos discutir a eliminatória”, explicou o selecionador.