A ‘final four’ da Liga dos Campeões de andebol foi remarcada para 28 e 29 de dezembro, em Colónia, na Alemanha, onde estava prevista decorrer inicialmente em 30 e 31 de maio, anunciou hoje a federação europeia (EHF).

Este é o segundo reagendamento da final da Liga dos Campeões, devido à covid-19, que sofreu um primeiro adiamento para os dias 22 e 23 de agosto, mas que agora, após nova análise à evolução da pandemia, foi ‘empurrada’ para o final do ano.

"Do ponto de vista do andebol europeu de clubes - e essa opinião foi apoiada pelos principais representantes numa reunião de coordenação na semana passada -, existe a vontade comum de fazer a final este ano”, disse o presidente da EHF, o austríaco Michael Wiederer.

O FC Porto, quinto classificado do grupo B da fase regular, é o ‘sobrevivente’ português na Liga dos Campeões, após o afastamento do Sporting no ‘play-off’ de acesso aos oitavos de final da competição, pelos romenos do Dínamo Bucareste.

Os ‘dragões’ vão disputar a qualificação para os quartos do final com os dinamarqueses do Aalborg, em eliminatória remarcada para junho, e em caso de vitória defrontam os alemães do THW Kiel, já apurados para esta fase da competição.

O programa europeu do andebol vai ser reanalisado, em 24 de abril, pelo comité executivo da EHF, que irá decidir sobre a forma como encerrar a temporada de 2019/20, bem como o caminho a seguir para a final de Colónia, no que toca ao apuramento dos clubes.

“De qualquer forma, será uma decisão baseada em resultados desportivos alcançados nas rondas já concluídas”, disse Michael Wiederer, que confirmou a final a quatro da Liga dos Campeões femininos em 05 e 06 de setembro, em Budapeste, e da Taça EHF masculina em 29 e 30 de agosto, em Berlim.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 137 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 450 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 629 pessoas das 18.841 registadas como infetadas.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.