A seleção portuguesa de andebol de sub-21 ficou hoje muito perto da qualificação para a Ronda Principal do Mundial de 2023, ao impor-se por 52-21 à estreante Costa Rica, na segunda jornada do Grupo C da fase preliminar.

Num jogo disputado na cidade alemã de Hanôver, em que superioridade da equipa das ‘quinas’ ficou evidente desde o início, Portugal chegou ao intervalo com uma vantagem de 14 golos (26-12), que se acentuou para mais do dobro durante a segunda parte.

A seleção lusa, que também tinha vencido na estreia o Kuwait por um resultado muito volumoso (35-21), obteve o resultado mais desnivelado do torneio até ao momento e pode carimbar o apuramento para a fase seguinte já hoje, desde que a equipa asiática não ganhe ao Brasil.

Portugal isolou-se na liderança do grupo – no qual os dois primeiros classificados se apuram para a Ronda Principal -, com quatro pontos, mais dois do que os sul-americanos, vencedores do confronto inaugural com a Costa Rica, por 38-17, enquanto o Kuwait e os costa-riquenhos ainda não pontuaram.

A seleção liderada pelo selecionador Carlos Martingo beneficiou da capacidade ofensiva de Pedro Oliveira e de André Sousa, os dois melhores marcadores da partida, com nove e oito golos, respetivamente.

Bernardo Pegas, que concretizou seis golos, e Tiago Teixeira e Gabriel Viana (este último com 100% de eficácia na finalização), autores de cinco golos cada, também contribuíram decisivamente para o triunfo volumoso.

A supremacia portuguesa ganha expressão invulgar em alguns dados estatísticos: dos 52 golos marcados apenas um foi obtido através de livre de sete metros, contra seis do adversário, que não teve nenhum jogador sancionado com suspensão por dois minutos, enquanto a equipa lusa teve cinco.

Portugal encerra na sexta-feira a participação na Ronda Preliminar do Campeonato do Mundo de 2023, cuja fase final se realiza na Alemanha e na Grécia, frente ao Brasil, num jogo que deverá decidir o vencer do agrupamento, com início às 19:15 (hora de Lisboa), também em Hanôver.

A seleção nacional, que está a disputar pela 11.ª vez o maior torneio mundial do escalão, subiu uma vez ao pódio, em 1995, na Argentina, quando terminou em terceiro lugar, e foi quarta classificada na última edição da prova, em 2019, em Espanha.