O K4 500 feminino desvalorizou hoje o seu oitavo lugar na final da canoagem dos II Jogos Europeus, explicando que as condições climatéricas adversas não permitem tirar ilações do seu desempenho.

“Se calhar viemos fora de prova, é tentar aprender com o que aconteceu. As eliminatórias e a semifinal correram melhor. Foram disputadas em condições normais, pelo que é no que fizemos nestas que temos de ver o que podemos fazer no mundial”, justificou Teresa Portela.

As lusas competiram na pista nove – “difícil de controlar a prova” – e, como todas as outras embarcações, sofreram com o “vento forte”, acabando a distantes 6,710 segundos do ouro da Hungria, que bateu a Bielorrússia por 128 milésimas de segundo e a Polónia por 1,325 segundos.

“Se [o mau tempo] afeta, não tem de afetar. Temos de estar preparadas para qualquer vento, de costas, frente, lado... O nosso grande objeto era tentar entrar na final, conseguimos. Fomos oitavas. Agora é tentar melhorar para o mundial”, ajuntou Joana Vasconcelos.

Francisca Laia recordou que “este é um processo um bocadinho longo” rumo a Tóquio2020, assumindo que à tripulação ainda espera “bastante trabalho” para ser bem-sucedida no mundial de agosto.

“Sabemos o que precisamos fazer. Trabalhando bem, conseguimos estar na final, que era o nosso objetivo. Passo a passo vamos melhorar pequenos pormenores que nos permitam estar na final do mundial e a lutar prelos lugares de qualificação olímpica”, disse, com vaga garantida apenas para as oito melhores equipas ou até ao 10.º posto, com quatro continentes incluídos.

A jovem Francisca Carvalho é também o membro mais novo da tripulação, que sente estar a “evoluir aos pouquinhos”, confiando que “trabalhando mais um bocadinho” o desejado lugar para o Japão surgirá.