Dois quenianos ex-dirigentes da federação internacional de atletismo (IAAF) foram hoje absolvidos pelo seu painel de ética quanto às suspeitas de extorquirem dinheiro a atletas, apesar de algumas “evidências credíveis” da sua culpa.

“Apesar das acusações não terem sido provadas neste caso, o painel está perturbado por algumas das evidências deste caso”, referiu um dos três membros responsáveis pela decisão, que admitiu que o trio se sente em “desconfortável” com este desfecho.

David Okeyo, que a semana passado foi banido para a vida das pistas de atletismo num outro caso, e Isaac Mwangi, que também era alto dirigente da federação queniana, foram ilibados face à dúvida razoável de que tenham recebido dinheiro em troca de aplicarem suspensões mais leves aos atletas infratores devido a doping e a encobrimento de testes positivos dos mesmos.

A ação da dupla mostra “credíveis evidências que sugerem extorsão”, mas as provas não são adequadas ao nível exigido pelo painel de ética.