A portuguesa Lorene Bazolo terminou a sua série com “a esperança” de poder ser repescada para as semifinais dos 60 metros dos Mundiais de atletismo em pista coberta, apuramento que acabou por ser confirmado.
Em Belgrado, a recordista portuguesa da distância, com 7,17 segundos, correu em 7,24, tempo que lhe permitiu ser a terceira de seis repescadas.
“[Foi uma prova] Normal. Fiz 7,24 segundos, não estou longe do meu recorde pessoal. Estou satisfeita, nunca corri na primeira série num Mundial. 7,24 dá esperança”, disse à agência Lusa, após o final da sua série, ainda sem saber se tinha sido apurada.
Lorene Bazolo lembrou que, “analisando os Mundiais anteriores, as últimas que passaram era 7,30”, com a última repescada a fazer 7,29.
Na mesma prova, Rosalina Santos fez a 34.ª marca, com 7,37 minutos, na sua estreia em Mundiais.
“Não correu tão bem como esperava. Sabia que para chegar às meias-finais tinha de fazer o meu recorde pessoal. É um grande campeonato, é a primeira vez. Não foi mau, mas podia ter sido bem melhor”, admitiu à agência Lusa.
A portuguesa admitiu que “estava extremamente nervosa”, por não estar “habituada a palcos assim”.
“É um campeonato diferente, no ano passado fui para os Europeus, estava muito mais solta, mais leve. Mas mal cheguei cá, vi que eram os campeonatos do mundo, já é outro tipo de nervosismo”, assumiu.
Para o resto da temporada, Rosalina Santos quer agora “treinar muito, para fazer muitos recordes pessoais para poder estar nestes palcos”, como os campeonatos da Europa e do mundo ao ar livre, que se disputam no verão.
“Cada vez são mais exigentes e cada vez tenho de exigir mais de mim”, garantiu.
As meias-finais dos 60 metros disputam-se a partir das 18:05 locais (17:05 em Lisboa), com Bazolo a integrar a terceira série.
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