A primeira edição da Maratona de Lisboa, integrada no circuito “rock ‘n’ rol”, irá disputar-se a 06 de outubro, entre Cascais e Lisboa, numa prova orçada em meio milhão de euros e que opta por um bónus aos atletas.
Carlos Móia, presidente do Maratona Clube de Portugal e o grande mentor das meias maratonas de Lisboa e Portugal, é o responsável pela prova que decorrerá ao longo da zona ribeirinha, num percurso delineado entre Cascais, Oeiras e Lisboa.
Hoje, na apresentação do evento, Carlos Móia explicou a mais-valia da prova, com grande ênfase no atrativo turístico que representa – praticamente realizada ao longo do rio – e falou de objetivos.
O presidente do Maratona referiu que a organização conta já com cerca de 2.500 inscritos, alguns dos quais com marcas bastante apreciáveis, mas que o facto de não pagar “cachets” a atletas, mas sim “bónus” dá-lhe outra componente.
«Nós não damos cachets a ninguém, damos grandes prémios por tempo. Quem fizer menos de 2:06 minutos, que não acredito, tem um prémio, 2:06.30 outro prémio, e por aí fora», começou por dizer o dirigente.
Móia lembrou que, em 1985, Carlos Lopes correu a Maratona de Roterdão em 2:07,11 horas, então melhor marca mundial da distância, e disse que para Lisboa gostaria de ver cair esta marca, uma vez que em Portugal nunca se correu abaixo dela.
«Acredito, pelo nível dos atletas, que é possível. E por isso pagamos bónus por tempos de nível mundial», justificou Móia.
A prova terá alguns atletas de renome, nomeadamente os etíopes Deribe Merga (recorde pessoal de 2:06.38 horas), vencedor em Boston em 2009, Dadi Yami (2:05.41), segundo em Hamburgo em 2012, ou os quenianos John Kiprotich (2:07.08) e Elijah Keitany (2:06.41).
Em femininos, destaque para as quenianas Agnes Kiprop (2:23.54), vencedora em Praga em 2012, ou para a etíope Melkam Gizaw (2:26,24 já este ano), num setor sem grandes nomes do fundo feminino português.
O final da prova, que tem partida às 10h05 de Cascais, coincidirá na chegada ao Parque das Nações com os atletas que no mesmo dia partem da Ponte Vasco da Gama para a meia-maratona de Portugal.
Comentários