A edição 2023 da meia maratona de Lisboa, já com inscrições esgotadas, contará com um pelotão capaz de “registar marcas de enorme valia” e terá prémios de 50.000 euros para novos recordes mundiais, anunciou hoje a organização.

Em comunicado, o Maratona Clube de Portugal, responsável pela organização da prova agendada para 12 de março, refere que o queniano Rhonex Kipruto e a etíope Girmawit Gebrzihair “prometem os melhores registos de sempre em Lisboa”.

Além de Kipruto, detentor da terceira melhor marca de sempre (57.49 minutos), recordista mundial dos 10 quilómetros e vencedor da meia maratona de Nova Iorque em 2022, a prova da capital portuguesa contará à partida com mais 11 atletas com marcas abaixo da hora, entre os quais Rodgers Kwemoi (58.30), Hagos Gebrhiwet (58.55) e Sabastian Sawe (58.58).

A meia maratona de Lisboa, que atravessa a Ponte 25 de abril, é a prova “detentora” do recorde mundial da distância (57.31 minutos), estabelecido pelo ugandês Jacob Kiplimo, na edição de 2021.

Na prova feminina, na qual o recorde mundial pertence à etíope Letesenbet Gidey (1:02.52 horas), o pelotão terá três atletas com recordes pessoais mais rápidos do que a melhor marca da prova lisboeta (1:06.06, da etíope Tsehay Gemechu), duas delas dentro do top 10 histórico na distância.

Entre os portugueses, no setor masculino estão confirmadas as presenças de Rui Pinto (1:02.16 horas), Fernando Serrão (1:05.01) e Hélio Gomes (1:04.32), e no feminino de Susana Godinho, Solange Jesus, Sara Catarina Ribeiro, Dulce Félix e Ana Mafalda Ferreira.

O presidente do Maratona Clube de Portugal antevê “uma prova excecional”: “Temos um lote de atletas verdadeiramente impressionante, a nível masculino e feminino, o que pode levar a que o recorde da prova seja mais uma vez batido”.

Carlos Móia, considera que o facto de já ter sido atingido o número limite de inscrições – 15.000 na meia maratona e 15.000 na prova de 10 quilómetros - é “um sinal evidente da confiança e da relevância que a prova assume no calendário anual das muitas provas portuguesas”.