O quadro eleitoral na Federação Portuguesa de Atletismo repete-se este ano, com os mesmos candidatos de há quatro anos à presidência, ou seja, Jorge Vieira contra António de Carvalho Nobre.
Duas listas deram entrada para as eleições do dia 31 de outubro, com Vieira, atual presidente, à procura de terceiro mandato, e Nobre de novo a tentar desalojá-lo, encabeçando um projeto alternativo.
Relativamente a 2016, ambas as candidaturas repetem grande parte dos nomes então propostos e já estão em campanha há algum tempo - primeiro, logo em março, avançou o projeto alternativo e há um mês foi Vieira que se assumiu candidato, para terceiro e último mandato.
Jorge Vieira, que antes foi Diretor Técnico Nacional e coordenador do Centro de Alto Rendimento do Jamor, escolheu a campeã olímpica Fernanda Ribeiro para mandatária e também a quer ter como vogal da direção. Outra novidade é o nome de João Ganço, que foi treinador do multimedalhado saltador Nélson Évora, para um dos vice-presidentes.
Por outro lado, mantém-se o 'núcleo duro' composto por Fernando Tavares, Luís Figueiredo, Paulo Bernardo e Rui Vieira.
No próximo ato eleitoral, Vieira vai contar, novamente, com a oposição de Nobre, que, nas eleições de 18 de dezembro de 2016, atingiu os 27 votos, menos quatro do que o atual presidente.
Nobre, com larga experiência no dirigismo do atletismo, apresentou como mandatário Vicente Moura, antigo presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) e antigo vice-presidente do Sporting, e a ex-marchadora Susana Feitor, como 'vice' responsável pela alta competição.
Coronel da Força Aérea na reserva, Nobre foi vice-presidente da FPA, em direções presididas por Fernando Mota, tendo estado no COP, entre 2009 e 2012, a assessorar Vicente de Moura.
Paulo Alves, Carlos Miranda, Serafim Gadelho, João Paulo Maia e Cipriano Lucas são os nomes que a lista apresenta para vice-presidentes.
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