O português Tiago Luís Pereira assumiu ter saído “mais forte” com o 10.º lugar na estreia em finais do triplo salto em campeonatos do mundo, em Eugene, nos Estados Unidos, no sábado.
“Levo a experiência. Tenho de trabalhar mais e apresentar-me melhor. Eu estou bem, mas hoje não consegui executar ao melhor nível. Vai-me fortalecer para estar nos grandes palcos”, afirmou o saltador do Sporting, afastado dos três últimos saltos de um concurso conquistado pelo seu compatriota Pedro Pablo Pichardo, com o melhor salto do ano (17,95).
Aos 29 anos, Tiago Pereira terminou com 16,69 metros, depois de ter iniciado a competição com um nulo e sem melhorar na última tentativa (16,59), falhando um lugar entre os oito primeiros.
“Saio um pouco desapontado mas não saio triste, não posso sair triste dos meus primeiros Mundiais, acho que fiz o mínimo, que era chegar à final. Cumpri o que me propus, mas queria sonhar mais. Não fui tão feliz quanto queria. Tenho de trabalhar e focar-me o mais possível para os Europeus [em Munique, na Alemanha, entre 15 e 25 de agosto], porque quero estar na luta”, referiu.
O atleta do Sporting, 16.º nos Jogos Olímpicos Tóquio2020 e que tem 17,11 como recorde pessoal, ficou fora dos três últimos saltos, juntamente com o cubano Lázaro Martínez, com três nulos, e o norte-americano Will Claye, com 16,54.
Martínez apresentou-se em Eugene2022 como campeão do mundo em pista coberta, com 17,64, em Belgrado, onde relegou Pichardo para o segundo lugar, com 17,49, enquanto Claye conquistou as medalhas de prata nos Jogos Olímpicos Rio2016 e Londres2012 e nos Mundiais Londres2017 e Doha2019.
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