O Petro de Luanda conquistou no dia da criança africana, 16 de Junho, o seu décimo segundo título do BIC Basket, campeonato nacional sénior masculino de basquetebol, ao derrotar na final o Recreativo do Libolo por, 90-84.
A maior competição da bola ao cesto em Angola, BIC Basket, deixou frustrações, saudades e ambições às equipas nacionais que já pensam na proxima edição, 38ª, que tem o arranque previsto para Novembro deste ano.
Nas entrevistas, os jogadores, treinadores e adeptos das equipas que ficaram pelo caminho da competição dizem que faltou mais concentração, atitude, finalização e um bocado de sorte para chegarem noutras etapas, porém, afirmam também que já estão com saudades do Bic Basket.
Mas como ninguém pode avançar ou recuar o tempo, os vencidos aguardam pela festa no fim do penúltimo mês de 2015, data em que as equipas poderão apresentar os seus planteis mais recheados e com todos os “quitutes”.
Nesta altura em que a prova está encerrada, alguns atletas nacionais estão a dar os seus contributos a Selecção Nacional, que está engajada nos jogos de apuramento para o Afrobasket 2016, a ter lugar em Tunis, Tunísia.
Recorda-se que o Petro de Luanda ao conquistar o troféu da época 2014/2015, recebeu do patrocinador oficial, Banco Bic, um cheque de um milhão e quinhentos mil kwanzas, cerca de 15 mil dólares norte americanos, menos cinco que o Libolo, 10 mil USD.
Segundo a direcção dos petrolíferos, o técnico de nacionalidade camaronesa, Lazaré Adingonó, ainda poderá dirigir a equipa durante dois a três anos, pois, neste período esperam aumentar o número de troféus na galeria do clube.
O treinador que na final orientava a sua equipa mesmo estando fora do retângulo de jogo por castigo, sabe que a próxima edição será difícil, porque o “rei” dos títulos do basquetebol angolano, 1º de Agosto, com 17 troféus, esta já a projectar os planos para recuperar os títulos perdidos, tal como as outras equipas que pensam em sagra-se campeãs.
Com as cortinas do Bic Basket já fechadas, ao que tudo indica, algumas equipas poderão renovar, rescindir e contratar novos jogadores e treinadores, de modo a estarem mais fortes para melhorarem as suas classificações e performances na prova.
Trabalhar, competir, vencer, montar e desenvolver novas estratégias fazem parte das linhas de força e planos dos clubes, que querem continuar a somar e seguir para competirem também nas provas africanas.
Mas, como no desporto em geral existem apenas três resultados, dos quais: vitória, derrota e empate, os técnicos esperam não meter “água” nos jogos e nas suas planificações, tendo em vista uma prova mais competitiva do Bic Basket.
Comentários