Em Minsk, frente ao penúltimo do grupo F, que ainda só tinha vencido Portugal, os pupilos de Mário Palma chegaram a prometer discutir o desafio até ao fim – lideraram 43-46 – mas voltaram a pecar na eficácia ofensiva, com pobres médias nos lançamentos de dois (16/42, 38,1 por cento) e três pontos (6/22, 27,3 por cento).

Portugal até começou da melhor forma, impondo um parcial 6-0, mas o desconto de tempo pedido pelo adversário rapidamente frutificou, com a mudança para 9-8: a vantagem foi-se consolidando e no fim do primeiro quarto era já de seis pontos (21-15).

O segundo período confirmou a tendência do jogo, com a Bielorrússia, nesta altura às “costas” de Korshuk, a manter os lusos à distância, que se manteve nos seis pontos (38-32).

Com “Betinho” Gomes desinspirado (apenas quatro pontos e três ressaltos ao intervalo), a “responsabilidade” de carregar Portugal pertenceu a Cláudio Fonseca, que no descanso somava 14 pontos, fruto de quatro em cindo nos lançamentos duplos e seis em oito nos livres.

O descanso trouxe maior lucidez à equipa nacional que, com um triplo de Betinho, voltou para o comando aos 43-46: foi a derradeira liderança nacional, pois nos 2.21 restantes do terceiro período a Bielorrússia impôs um parcial 11-5 e partiu para o quarto e decisivo parcial na frente (54-51).

Portugal ainda esteve a quatro pontos (60-56), a seis minutos do fim, mas começou a perder eficácia ofensiva e Pustahvar (21 pontos e seis ressaltos) começou a fazer a diferença, ajudando a resolver tranquilamente o jogo a favor da sua equipa.

Cláudio Fonseca foi o melhor marcador do desafio com 22 pontos e integrou o quarteto de melhores ressaltadores, com oito bolas ganhas.