António Moreira, também conhecido como Zola, deu a conhecer as novas estratégias em entrevista à Inforpress, durante a sessão dos treinos, tendo afiançado que doravante as atletas estarão submetidas a treinos de 90 minutos de manhã e à tarde, focalizados na perfeição das técnicas/tácticas, baseadas na estratégia ataque/defesa.
A trabalhar com dez das 12 convocadas desde domingo, Zola espera ter ainda hoje à sua disposição as atletas Indira Évora e Monalisa Mendes, proveniente dos Estados Unidos, mas assegura que são atletas com que vêm trabalhando de forma continuada, nos últimos dois meses e meio, nesse país estrangeiro.
O treinador disse que as atletas se apresentaram aos trabalhos fisicamente “bem preparadas”, sublinhando que a maioria veio de competição, pelo que, afiançou, a “fase mais difícil” é fazer com que a selecção consiga ganhar o conjunto “o mais rápido possível”, ainda que se mostre “apreensivo” com a adaptação de algumas atletas ao ambiente.
Calor e muita humildade, aliados ao piso escorregadio no Pavilhão Desportivo Vává Duarte, palco do treino e dos jogos das eliminatórias, são apontados pelo seleccionador nacional como algumas preocupações, mas que “são condições a que as adversárias também estão sujeitas”, pelo que considera que “não vai haver diferença”.
Ainda assim disse estar “mais do que nunca convicto” em como a equipa está a corresponder às suas estratégias que, avivou, vão ao encontro as pretensões da Federação Cabo-verdiana de Basquetebol (FCB), determinada, por seu lado, em fazer com que Cabo Verde possa estar presente na fase final do Afrobasket’2019, a ser disputado em Agosto
Cabo Verde e Guiné Conacri defrontam-se nos dias 17 e 19 do corrente, no Pavilhão Desportivo Vává Duarte, na Cidade da Praia, em partidas de qualificação para Afrobasket’2019.
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