O selecionador de basquetebol feminino faz uma avaliação positiva da seleção de Cabo Verde no Campeonato Africano das Nações, realizado em (Moçambique), mas critica a organização da Federação Cabo-verdiana de Basquetebol.
António “Zola” Moreira não se conforma pelo facto de a seleção ter ficado privada de duas atletas, cuja inscrição foi rejeitada pela FIBA África neste torneio continental realizado de 20 a 29 do corrente em Maputo.
O técnico cabo-verdiano afirma, claramente, que esta desorganização de Cabo Verde em buscar duas atletas nos Estados Unidos da América para viajar até a Maputo e não poder competir, obrigou-lhe a mudar a sua estratégia de jogo, à última da hora, com claro prejuízo para o coletivo.
Tudo isto porque a FIBA África recusou a inscrição das atletas cabo-verdianas residentes nos Estados Unidos da América, Alexia Barros, 18 anos, do College of Rhode Islands e Teresa Jesus Pina, 25 anos, da University off Massachusetts at Boston.
Esta contrariedade fez com que a seleção cabo-verdiana jogasse todo o Afrobasket com apenas 10 jogadoras inscritas, enquanto todas as outras competiram com 12 internacionais.
Não obstante ter classificado a equipa na nona posição, resultante de cinco derrotas consecutivas e duas derradeiras vitórias, Zola pretende continuar na equipa técnica, argumentando que tem um projeto para, a médio prazo qualificar Cabo Verde para o Mundial.
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